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sexta-feira, 30 de março de 2012

Editora Mundo Cristão lança Bíblia de estudo para homens

Editora Mundo Cristão lança agora uma edição especial da Bíblia Sagrada com diversos recursos e notas inéditas destinadas especificamente para o público masculino. A nova versão chama-se Bíblia de Estudo – Desafios de Todo Homem.

Segundo os editores Stephen Arterburn e Dean Merrill – idealizadores do projeto –, é importante que os homens tenham um entendimento profundo das Escrituras Sagradas. Esta Bíblia foi produzida com a intenção de ajudar os homens a compreender o plano geral de Deus para a masculinidade.

O diferencial desta edição são os nove recursos de apoio que trazem informações específicas de cada livro da Bíblia. Entre os mais interessantes estão “Homens, mulheres e Deus”, que visa trabalhar dois dos relacionamentos mais importantes do homem, e “Tesouro particular”, que traz trechos de obras escritas por cristãos com assuntos semelhantes ao respectivo livro da Bíblia.

“As famílias certamente seriam mais felizes e mais saudáveis se marido e esposa trabalhassem juntos, em vez de tentar enganar um ao outro. Ludibriar o cônjuge é uma forma segura de transformar uma circunstância boa em ruim e de fazer que uma situação ruim fique ainda pior.” (Homens, Mulheres e Deus).

Todos esses recursos foram feitos para auxiliar a compreensão da Palavra do Senhor pelos homens, mas nenhum deles retirou uma característica tão específica das Escrituras Sagradas, que é o modo fluente de leitura. Assim como a Bíblia clássica, essa versão especial ainda pode ser lida na ordem em que melhor lhe convir, de acordo com o assunto que lhe aflige no momento.

Além disso, a Bíblia de Estudo também conta com a NVI, Nova Versão Internacional, que é a mais recente tradução das Escrituras Sagradas em língua portuguesa com base nos idiomas originais. E tudo isso foi feito especialmente para iluminar o caminho dos homens que, muitas vezes, se encontram perdidos, à procura de respostas.

“Nossa oração é que a Bíblia de estudo: desafios de todo homem seja uma ferramenta que o ajude a aumentar seu conhecimento das Escrituras, aprofundar o relacionamento com as pessoas a seu redor e obter novas perspectivas sobre sua vida, seu trabalho e seu relacionamento com Deus.”


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/editora-mundo-cristao-lanca-biblia-de-estudo-para-homens/#ixzz1qcRoFd6z

Exército nigeriano prende membros do Boko Haram

 O exército nigeriano conseguiu prender membros do grupo islâmico Boko Haram que estava realizando ataques em três aldeias de Abuja, na Nigéria, tendo como alvo os cristãos daquela região.
 
Os militantes extremistas mataram dez pessoas, entre eles um pastor cristão que morava em uma das aldeias, dois grupos foram presos e nove islâmicos morreram no confronto com a força militar.

Esse confronto aconteceu quando os integrantes do Boko Haram tentaram destruir uma delegacia, um banco e a casa de um dos chefes da polícia dentro da área de administração municipal de Wada de Tudun, mas a tentativa foi fracassada pelos oficiais do exército.

O armamento usado para atacar as aldeias foi capturado pelas autoridades, os militantes usavam um AK 47, rifes e outras armas de fogo. Uma igreja evangélica foi alvo desses grupos que incendiaram os instrumentos musicais da aldeia e mataram dois cristãos. Outros três homens foram mortos em outra aldeia, segundo informaram investigadores de direitos humanos.

Esse grupo extremista tem atacado os cristãos do norte da Nigéria para tentar instalar um estado islâmico na região, forçando os cristãos a se mudarem do país ou passarem para a região sul do país.

Traduzido e adaptado de BjNewLife

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/exercito-nigeriano-prende-membros-do-boko-haram/#ixzz1qcRP0yJG

ACLJ confirma que Yousef Nadarkhani continua vivo

 O Centro Americano de Lei e Justiça (ACLJ) anunciou essa semana que o pastor Yousef Nadarkhani continua vivo, mas sua situação ainda é delicada, uma vez que o Irã não avisa quando irá executar suas vítimas.
 
Uma foto foi distribuída através das redes sociais mostrando o pastor iraniano com os olhos vendados ao lado de uma forca com dois guardas armados por detrás, muitos cristãos acreditaram que ele estava morto, mas tal imagem foi apenas uma montagem.

Para a equipe do ACLJ essa foto montagem pode fazer parte do serviço do governo iraniano que deseja tirar a atenção internacional do caso para poder executar o homem que está preso desde 2009 por não negar sua fé em Cristo.

O diretor do Centro Americano, Jordan Sekulow, esteve recentemente no Brasil para acompanhar de perto as negociações entre os parlamentares evangélicos e o embaixador do irã no Brasil, Mohamad Ali Ghahezadehao, que foi enfático ao dizer que Nadarkhani não está preso por ser cristão, mas por cometer outros crimes.

Provando que o Irã esconde a verdade sobre a prisão o ACLJ mostrou uma das sentenças emitidas contra o pastor onde há apenas a acusação dele ser cristão. Fora isso por diversas vezes as autoridades iranianas tentaram reconvertê-lo ao Islã através de livros e até mesmo de tentativas de retratação, em todas elas Yousef Nadarkhani não aceitou negar a Cristo.

Traduzido e adaptado de Christian Post

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/aclj-confirma-que-yousef-nadarkhani-continua-vivo/#ixzz1qcR8HLmH

Parâmetros paulinos para uma vida ministerial saudável (2 Co. 11.22-30 - Mensagem Seminário do Sul 28/03/2012)

Todos aqui sabem que a vida de um ministro não é fácil. Seja ministro da palavra, seja ministro de música, seja educador, o fato é que as demandas impostas pela igreja naqueles que decidiram dedicar boa parte de suas vidas ao serviço do Senhor são gigantescas. É preciso separar tempo pra se aprimorar, para estudar, para cuidar do outro, para realizar o serviço da igreja e para cuidar de suas famílias. Se trabalhar fora, a carga aumenta ainda mais.

Por ser pastor auxiliar, de meio período, e estudante de pós-graduação, consigo ter alguns vislumbres da carga de trabalho pastoral. Brinco que estou quase virando adventista, pois meus dias de descanso têm sido os sábados. Há dias que não há como levantar da cama cedo. É uma vida dura, porém satisfatória, pois vejo os frutos da ação de Deus em minha vida.

Hoje, gostaria de meditar com vocês sobre um outro homem que também lutou e trabalhou para que o evangelho fosse divulgado. Seus ensinamentos foram tremendos, porém seu exemplo de vida me fortalece e orienta, quando nos identificamos com o que ele passou.

Quando estudo a vida e o ministério de Paulo, para identificar alguns parâmetros para seguir, me identifico com o texto de 2 Co. 11.22-30, que transcrevo abaixo:

São eles hebreus? Eu também. São israelitas? Eu também. São descendentes de Abraão? Eu também. São eles servos de Cristo? — estou fora de mim para falar desta forma — eu ainda mais: trabalhei muito mais, fui encarcerado mais vezes, fui açoitado mais severamente e exposto à morte repetidas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus trinta e nove açoites. Três vezes fui golpeado com varas, uma vez apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei uma noite e um dia exposto à fúria do mar.

Estive continuamente viajando de uma parte a outra, enfrentei perigos nos rios, perigos de assaltantes, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios; perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, e perigos dos falsos irmãos. Trabalhei arduamente; muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e nudez.

Além disso, enfrento diariamente uma pressão interior, a saber, a minha preocupação com todas as igrejas.  Quem está fraco, que eu não me sinta fraco? Quem não se escandaliza, que eu não me queime por dentro? Se devo me orgulhar, que seja nas coisas que mostram a minha fraqueza.

Ao ler esta mensagem, percebo alguns parâmetros de conduta para o meu ministério, e que acho serem boas dicas de como devemos encarar a vida ministerial:

1. Reconhecimento de que as lutas vêm a todos: Vejam a lista de situações pelas quais Paulo passou: Açoites, varas, apedrejamento, naufrágios, fome, sede, nudez, frio. Se lêssemos esta história, poderíamos certamente afirmar que Paulo passou necessidades em vários momentos de sua vida. Porém, em Fp. 4.13, vemos que isso tudo era uma forma dele reconhecer que tudo o que ele enfrentava, poderia encarar porque Deus o fortalecia.

2. Preocupação com as comunidades onde trabalhamos: Paulo menciona sentir uma pressão interior, por se preocupar com as igrejas, seu estado, as lutas que enfrentavam. Ele luta pelas igrejas (Cl. 2.1), sem se importar com a própria vida (At. 20.21ss). Várias de suas cartas continham ensinamentos para impedir que as comunidades descambassem para uma visão deturpada do evangelho, visavam torná-las comunidades saudáveis.

3. Alteridade para se preocupar com suas ovelhas: Paulo mostra se importar com o outro, falando que se sente fraco ao ver outro irmão se sentindo fraco, dizendo que se ira ao ver um irmão escandalizado com alguma coisa. Seu ensino em 1 Co., ao falar que “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”, deve ser levado ainda mais a sério por nós, ministros, pois somos responsáveis pelo discipulado e ensino daqueles que estão começando suas caminhadas na fé. Também precisamos nos preocupar com nossas equipes, nossos liderados, de quem dependemos e a quem devemos alimentar.

4. Humildade para reconhecer nossas fraquezas: Muitos de nós, ministros, temos uma visão muito distorcida de nós mesmos. Por conhecermos um pouco mais, por termos um pouco mais de habilidade, nos achamos melhores do que os outros. Paulo diz que se orgulhava de suas fraquezas, e isso deve nos servir como guia, pois reconhecendo nossas fraquezas, conseguimos trabalhá-las e pedir ajuda a colegas que nos ajudem a superá-las.

Conclusão: Não há como ter uma vida ministerial saudável sem olhar o próximo, sem reconhecer nossas fraquezas e mazelas, sem nos preocupar com a integridade da comunidade onde trabalhamos. Se não seguirmos essas diretrizes, corremos o risco de nos tornar animadores de auditório, gerentes de empresa eclesiástica, pessoas inacessíveis ao povo em geral, que gosta e quer ter contato conosco.

Diários de um pastor: Nascer no momento certo ajuda (comentários do livro Outliers - Fora de Série)

Recentemente tive a oportunidade de iniciar a leitura de um livro bem interessante, chamado "Outliers - Fora de série". Este livro de Malcolm Gladwell, pretende desvendar alguns segredos sobre os motivos que levam algumas pessoas a se tornarem especiais, ou foras-de-série, em suas atividades. Com isso, o livro acaba desmistificando algumas questões sobre dons, talentos e competência pessoal. Por estar lendo esta obra para o trabalho, vou procurar tecer alguns comentários aqui sobre o livro, buscando fazer pontes com a teologia cristã.

O primeiro capítulo do livro é controverso, porém bem interessante. O autor afirma que a data de nascimento de um indivíduo pode lhe dar uma vantagem competitiva sobre os outros. A justificativa do autor é a seguinte: Em algumas atividades, existem datas de corte para que a pessoa possa ingressar. Geralmente, estas atividades são realizadas desde a infância, e a data de corte determina quem começa naquele ano e quem fica pro ano seguinte. A questão é que, caso uma pessoa nasça imediatamente depois desta data, ela ganharia quase um ano de desenvolvimento antes de poder ingressar, ganhando uma vantagem competitiva sobre os outros de sua faixa etária.

O autor trabalhou diversos exemplos esportivos para comprovar sua afirmação. Por exemplo, no mundo do hóquei no gelo canadense, a data de corte para uma criança se inscrever nos times de iniciantes (9 anos) é 1º de janeiro. Nesse caso, se uma criança nasce no dia 2 de janeiro, ela precisa esperar até o ano seguinte para se inscrever. Neste momento, ela terá 9 anos e 364 dias. Esses 364 dias a mais de crescimento e desenvolvimento acabam ajudando algumas crianças no trabalho esportivo, levando-as a ter uma vantagem sobre as outras. A prova de que sua teoria estava correta foi ver as escalações de diversos times e seleções mundiais de hóquei no gelo e descobrir que a maioria dos seus jogadores haviam nascido nos meses de janeiro, fevereiro e março (com maior ênfase no mês de janeiro).

Para aumentar a argumentação, o autor notou que esta vantagem aumenta conforme as crianças avançam nas faixas etárias do esporte, pois, por serem maiores e melhores, acabam recebendo um treinamento melhor, gerando uma vantagem cumulativa que as outras crianças não conseguem, por falta de atenção dos treinadores. O resultado é uma seleção muito mais baseada no desenvolvimento inicial da criança do que em algum tipo de talento natural.

É claro que essa afirmação é bombástica, pois detona com a visão de que o homem recebe dons e talentos da parte de Deus para efetuar alguma atividade. Contudo, se compreendermos o dom divino não como a atividade, mas os requisitos e competências necessárias para realizar aquela atividade (força de vontade, coragem, apoio familiar), conseguimos entender porque a data de nascimento ajuda, mas não é definitiva. Afinal, nem toda criança que nasce em janeiro se torna uma excelente jogadora de hóquei (ou de futebol, que também possui data de corte para inscrição nas categorias de base), e nem todo esportista de excelência necessariamente nasce logo após a data de corte (dois jogadores da seleção tcheca campeã do mundo nasceram no final do ano, tendo um nascido no dia 31/12!).

O que podemos extrair dessa primeira análise do livro é que o mundo, às vezes, pode ser cruel com a criança. Muitas sonham em ser jogadores de futebol, um dos esportes mais democráticos do mundo, porém a data de corte para inscrição de uma criança pode ser a diferença entre um jogador bem desenvolvido e um jogador mal trabalhado. No caso das escolas, esse ano de diferença pode significar, também, facilidade ou dificuldade de aprendizado.

O fato é que a época em que a criança nasce pode ajudar, mas não é tudo, como disse. O capítulo posterior do livro afirma que os fora de série se destacam dos outros por gastarem uma quantidade insana de horas trabalhando para aprimorar seus talentos.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Diários de um pastor: Novos projetos, em meio à agitação

Meus últimos dias têm sido bastante cansativos, porém muito proveitosos. Nesta terça-feira, tive a oportunidade de novamente tocar um debate com meus colegas de pós-graduação sobre a relação entre a igreja e a sociedade, com base no exemplo da igreja cristã alemã pré-Segunda Guerra Mundial. Foi um bate-papo bem saudável, onde tive a oportunidade de crescer muito e aprender ainda mais com a visão dos colegas, quase todos com muito mais experiência ministerial e certamente com muito mais experiência de vida do que eu.

No mesmo dia, recebi o grato convite para pregar na capela do Seminário do Sul nesta quarta. Foram momentos agradabilíssimos, onde tive a oportunidade de compartilhar com os colegas um pouquinho do direcionamento, humildade, consolo e fortaleza que o exemplo ministerial de Paulo em 2 Co. 11. 22-30 me trazem. Audiência boa, e poucos caíram de sono. Não que me incomodasse de ver algumas cabeças pendidas para o lado. Isso é natural, sabendo do sacrifício que muitos fazem ao estar ali, todo dia à noite. Pelo contrário: As cabeças pendidas, pra mim, são exemplos, de pessoas que, mesmo esgotadas, estavam ali, querendo buscar a Deus e estudando para servir melhor em seu reino.

Nas últimas horas, recebi também convites para pregar em duas igrejas, sem contar o compromisso assumido de pregar em três quartas-feiras em minha comunidade. Sinais de que o Senhor tem me chamado para trabalhar ainda mais duro, com mais afinco, para servir em sua obra na Terra. Eu só posso agradecê-lo por isso.

Por conta disso tudo, tenho escrito tão pouco aqui no blog. Tenho preferido postar notícias, algumas polêmicas, outras nem tanto. Contudo, enquanto tudo isso rola, decidi que precisava voltar a me dedicar aos projetos de escrita. A pós termina este ano e preciso escrever um novo artigo científico ou monografia. Apesar de, inicialmente, querer trabalhar a Teologia da Prosperidade, as pessoas têm gostado tanto do meu livro que tem me pedido para continuar seguindo esta linha de pesquisa, da associação do cristianismo com movimentos de extrema-direita. Será uma nova luta, mas que estou cogitando encampar.

Além de minhas pesquisas acadêmicas, decidi iniciar meus projetos de escrita devocional. Atualmente, possuo em mente oito títulos possíveis para publicação. Um já está pronto, precisando apenas ser lapidado. Outro, resolvi iniciar hoje. É baseado em um post aqui do blog, mas o livro irá expandí-lo muito mais. Meu objetivo, como tenho dito, não é ganhar dinheiro, mas abençoar vidas e ajudar a edificá-las com a Palavra de Deus. Se meu alcance nas igrejas é limitado, pela juventude ministerial e distância física, ele aumenta através da letra escrita, e tenho sempre orado, pedindo a Deus que me abençoe nessa área.

Enfim, nas próximas oportunidades, estarei buscando dar um update sobre meus projetos, idas e vindas. Conto com as orações dos irmãos. Abraços.

A ressurreição foi uma “ilusão de ótica”, diz estudioso com base no Santo Sudário

O “santo sudário” ou “sudário de Turim” é um pedaço de pano que supostamente foi usado para envolver o corpo de Cristo após a sua crucificação. Para muitos as inscrições do desenho do corpo de um homem foram impressas sobrenaturalmente, para outros é apenas uma falsificação bem feita.
 
Muitos católicos o veneram como uma autêntica relíquia desde que foi assim reconhecido pelo Papa Pio 12, em 1958, mas está longe de ser uma unanimidade entre os estudiosos.

Depois de vários anos consultando fontes históricas, desvendando as evidências científicas e analisando o texto dos Evangelhos, o historiador da arte Thomas de Wesselow diz que chegou a uma conclusão bombástica. Segundo ele, o Sudário é real e fez contato com corpo de Cristo e seria capaz de mostrar muito sobre a origem do cristianismo.

Mas seu argumento principal é polêmico e “destruiria” a crença central do Cristianismo: que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos.

O acadêmico que ensina na Universidade de Cambridge insiste que a imagem impressa no pano enganou os Apóstolos, fazendo-os crer que Cristo tinha voltado à vida, mas a ressurreição seria, na verdade, uma ilusão de ótica.

Sua teoria é que na mente de uma pessoa que viveu 2 mil anos atrás, a imagem no Sudário teria sido algo muito além de suas experiências normais e verdadeiramente inquietante. “Eles viram a imagem no pano como uma nova vida para Jesus”, argumenta.

“Naquela época, as imagens tinham uma forte influência psicológica, e eram vistas como parte de um plano distinto da existência, algo que tinha vida própria. Pense em toda a experiência dos apóstolos… Foram para o túmulo três dias após a crucificação, à meia-luz, e vendo que a imagem que surgia no pano usado para o enterro”, afirma o estudioso de 40 anos de idade.

Os cristãos de todo o mundo celebrarão mais uma vez a ressurreição de Jesus no próximo domingo de Páscoa, seguindo a tradição dos relatos da Bíblia, que descreve a ressurreição que aparece em mais de cinco lugares.

De Wesselow, que se denomina um “sudarista” diz que é intrigado por este mistério desde a infância.  Passou oito anos trabalhando no seu livro “O Sinal – O Santo Sudário e o Segredo da Ressurreição”, lançado em português hoje.

O novo livro de Wesselow afirma que ele acredita que o Sudário foi saqueado por cavaleiros franceses e os cruzados na invasão de Constantinopla, em 1204. Está convencido que as  análises modernas comprovam que o Sudário é genuíno. Partículas de pólen retiradas das fibras do tecido indicam que ele veio de Israel e a costura usada na tecelagem do linho é idêntica à encontrada em panos do primeiro século na Judéia.

Além disso, as marcas das feridas são compostas de sangue real, e um teste revelou que o tecido tem mais de 1300 anos.

Ele afirma que, em sua versão da Ressurreição, fica claro o que o apóstolo Paulo escreveu em 1 Coríntios 15:50 não se refere a uma ressurreição corporal e literal “carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus”.

Traduzido e adaptado de Daily Mail e Examiner

“Marcha global por Jerusalém” une pastores e líderes muçulmanos

“A Marcha por Jerusalém” ocorrerá na próxima sexta-feira, 30 de março. Esta é uma data simbolicamente importante para os palestinos, chamada de “Dia da Terra”. Foi em 30 de março de  1976 que seis árabes israelenses foram mortos em protestos contra a expropriação de terras em Israel.
 
Embora leve o nome de Jerusalém, ocorrerá ao mesmo tempo em diversas cidades de todo o mundo, pedindo “liberdade para a Palestina e sua capital, Jerusalém”. O evento já recebeu o apoio de figuras evangélicas como o bispo Desmond Tutu e o reverendo Jeremiah Wright, pastor que batizou Barak Obama, bem como de líderes muçulmanos do Irã.

O evento é promovido pelo Comitê Central Internacional, um grupo formado por 42 delegados representando os cinco continentes.

Os delegados querem reunir um milhão de pessoas marchando “em solidariedade” nos países do Oriente Médio que fazem fronteira com Israel. Essa é uma tentativa de chegar “ao ponto mais próximo possível da antiga cidade, considerada sagrada pelas três religiões monoteístas.

As diversas marchas estão sendo organizadas em praças públicas nas capitais e em frente a algumas embaixadas de Israel em países como Alemanha, Suíça e Canadá.

“A Marcha Global por Jerusalém é uma iniciativa inovadora, que está a organizando a resistência civil não violenta desde 30 de março de 2010 na Palestina e em quatro países vizinhos: Egito, Líbano, Jordânia e Síria”, diz o site do evento.

“As manifestações pacíficas vai pedir liberdade para Jerusalém e seu povo. Nosso objetivo é acabar com as políticas sionistas de apartheid, limpeza étnica e judaização, que prejudicam todas as pessoas, a terra, e a santidade de Jerusalém”, acrescenta o site.

O Serviço de Inteligência de Israel informou no início da semana que o Irã tem sido o maior promotor da nova iniciativa, alegando que seu objetivo é se aproveitar “da sensibilidade do mundo árabe-muçulmano em relação a Jerusalém”.

O líder religioso supremo do Irã,  Ali Khamenei , apóia aberta e publicamente o evento,  dizendo que a marcha irá “fortalecer as operações de resistência” contra Israel e que o Irã vai  enviar dezenas de milhares de pessoas até Jerusalém para marcha na sexta-feira.

Em junho passado, grupos árabes organizaram marchas ao longo da fronteira de Israel no chamado o “Dia Nakba”. Nakba é um termo árabe que significa “catástrofe” ou “desastre”. É  usada pelos palestinos para descrever a data simbólica da “perda” do território da Palestina para Israel.

As marchas realizadas ao longo do ano passado nas fronteiras de Israel foram marcadas pela  violência que deixou 13 pessoas mortas. Por isso, muitos manifestaram a preocupação de que os milhares de pessoas que devem tentar ilegalmente cruzar as fronteiras de Israel para o  protesto durante a “Marcha Global por Jerusalém” poderão se ferir ou até morrer.

Apesar das preocupações, autoridades israelenses disseram que estão prontas para lidar com  protestos e reforçarão a segurança nas fronteiras para conter toda violência.

Traduzido e adaptado de Christian Post

Governo africano investe em curso cristão de liderança para funcionários e gera polêmica

O presidente da Corte Constitucional da África do Sul, Mogoeng Mogoeng, enviou um convite a todos os presidentes de tribunal do país a participar de uma conferência do pastor e motivador pessoal norte-americano John Maxwell, na capital Joanesburgo.
 
Os que desejassem poderiam ainda adquirir ao custo de 650 rands [cerca de 150 reais] uma teleconferência com direito a bebidas, lanche e cinco DVDs das palestras de Maxwell.

Nenhum dos juizes aceitou e muito se sentiram ofendidos pela proposta de Mogoeng, que é conhecido por sua religiosidade e como pregador leigo de uma Igreja pentecostal.

No dia de sua nomeação, Mogoeng atribuiu a Deus o fato de ter assumido o cargo “Sou um daqueles crentes que acreditam na existência de Deus. Um Deus que se faz sentir”.

Uma ação foi proposta, alegando-se a inconstitucionalidade, mas como se tratava de um convite, não uma obrigação, não seguiu adiante. Mas o paradoxo é curioso. Afundado em denúncias sobre corrupção do governo do presidente Zuma, há no país um clamor constante pela “regeneração moral” e o surgimento de novas lideranças políticas.

Ao mesmo tempo, no distrito de Bhisho, o premiê local (espécie de governador) decidiu investir 5 milhões de rands [cerca de R$1 milhão] para enviar 130 chefes da administração de sua província para ouvir John Maxwell e os palestrantes motivacionais sul-africanos Molapo David e sua esposa, Mamikie.

A conferência organizada pelo ministério de Maxwell ocorreu também na cidade de East London, onde os líderes de Bhisho atenderam. Ela faz parte de seu projeto para o despertamento de líderes africanos. Intitulada “I Can” [Eu posso], inclui além desse encontros ao vivo, uma oficina presencial de treinamento de dois dias por mês durante oito meses. Além disse, há web aulas na modalidade de ensino a distância além de livros, CDs e DVDs de autoria de Maxwell que ajudam no treinamento.

Os partidos da oposição criticaram abertamente essas despesas do governo, classificando-as como “vergonhosas”. Nkosinathi Kuluta do partido MPL afirmou “Não precisamos de todas essas despesas desnecessárias. Vivemos em uma província pobre, que tem necessidades  extremas de prestação de serviços. Nós condenamos isso de forma contunde”.

Manelisi Wolela, diretor de comunicações do premier, disse: “A liderança da província aprovou uma estratégia de transformação provincial para o setor público, que visa impulsionar a prestação de serviços. Um dos pilares da estratégia é de desenvolvimento de liderança, que tem como premissa o entendimento de que a qualidade da liderança é responsável por mais de 80% dos resultados ou efeitos de qualquer instituição”.

Traduzido e adaptado de Witness e Dispatch

Professora evangélica prega em aula e aluno sofre bullying na escola

Um aluno do 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Antonio Caputo, em São Bernardo, na Grande São Paulo, diz que passou a ser vítima de bullying e intolerância religiosa na escola. O adolescente Magno, 15 anos, diz que isso foi motivado pela pregação evangélica realizada pela professora de História Roseli Tadeu Tavares de Santana.
 
A família alega que ele começou a ter falta de apetite, problemas na fala e tiques nervosos desde que passou a perseguido por colegas de classe por não concordar com a “pregação” que a professora faz antes de cada aula.

O jovem, que é praticante de candomblé e não queria ouvir os cerca de 20 minutos de leitura da Bíblia e comentários que a professora faz antes de cada aula. A professora diz que a pregação religiosa faz parte do seu método e não quis comentar o caso.

O adolescente alega que desde que começou a ter aulas com Roseli, ficava constrangido. Logo, passou a ser atacado pelos demais colegas, que se afastavam dele ao saber de sua crença e chegou a receber ofensas contra os seus pais. Sebastião da Silveira, 64, pai do jovem é sacerdote do candomblé. “Ficamos abalados”, disse “A própria escola não deu garantias de que meu filho terá segurança.”

A Secretaria Estadual da Educação prometeu que irá apurar a história e lembra que pregar qualquer religião em sala de aula é proibido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

A presidente da Associação Federativa da Cultura e Cultos Afro-Brasileiros, Maria Campi, anunciou que dará apoio total à família. “Nossas crianças não têm direito a ter uma identidade. São discriminadas quando usam as vestimentas. Falta estudar mais as culturas africanas”, reclama.

Quem também está insatisfeito com a prática são alguns alunos. “Não aprendi nada com ela. Só que teria de ter a mesma religião que ela”, disse um aluno de 16 anos. Inclusive alguns pais evangélicos de alunos reclamaram: “Nunca foi falado em casa que ela fazia isso. Senão eu reclamaria, é errado”, disse a doméstica Edemilda Silva, 46, mãe de um aluno da oitava série da escola, “Se quiser ouvir a palavra, vou à igreja”.

Agora que um registro de ocorrência foi feito no 4º Delegacia de Polícia, a Comissão de Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério Público irão se pronunciar. “O Estado brasileiro é laico e não pode promover uma religião específica através de seus agentes. É preciso compreender a importância do respeito à escolha do próximo”, disse Damaris Moura, presidente da comissão.

Com informações de Diário do Grande ABC

quarta-feira, 28 de março de 2012

De atleta rebelde a pastora, conheça a história da levantadora Fabíola

 A levantadora de Vôlei Fabíola está na lista do técnico José Roberto Guimarães e pode ser chamada para representar o Brasil na seleção feminina de Vôlei nos Jogos Olímpicos de Londres. A atleta divide os treinos e sua vida pessoal com um ministério, ela é pastora da Igreja Batista Palavra Profética, uma conversão que marcou sua mudança profissional.

Antes de se converter Fabíola era uma atleta rebelde até que foi evangelizada por Ciça, ponteira do time de São Bernardo, sua amiga desde os 15 anos. Foi ai que a jovem se tornou evangélica e passou a conquistar destaque no Vôlei, hoje atuando no time Sollys de Osasco.

Josefa Fabíola Almeida de Souza, 29 anos, teve sua rotina acompanhada pela equipe do canal ESPN Brasil durante a época de Carnaval, mostrando o treino, a vitória de seu time sobre o time de Ciça, a inauguração de uma igreja em Anápolis (GO) e o retiro de Carnaval da igreja que lidera em Minas Gerais.

Além disso, Fabíola faz uma reunião todas às segundas-feiras para evangelizar e acompanhar outras jogadoras de vôlei. Ciça, Karine e Paula também participam não só com palavras, mas conselhos e até mesmo ajuda financeira.

Veja a reportagem da ESPN:

Suicídio é mais provável entre evangélicos que entre católicos

 Um novo estudo mostra como a religião pode influenciar as taxas de suicídio. Embora os dados tenham mostrado que os evangélicos sejam mais propensos a cometer suicídio que os católicos, a motivação ainda é pouco compreendida. Um novo estudo realizado pelos professores Sascha Becker (Universidade de Warwick, Reino Unido) e Ludger Woessmann (Universidade de Munique, Alemanha) demonstra a relação de causalidade entre o protestantismo e o suicídio.
 
Becker e Woessmann buscaram descobrir se a maior taxa de suicídio entre os evangélicos foi devido a uma auto-seleção. Poderia haver alguns fatores que influenciam se uma pessoa escolhe ser evangélico ou católico que ao mesmo tempo influenciam a probabilidade de eles cometerem suicídio.

Os números mostram que os evangélicos têm taxas de suicídio maiores do que os católicos “mas, se isso é devido a uma perspectiva religiosa é uma outra história”, explicou Becker em entrevista recente. “As pessoas podem dizer que se tornaram evangélicas para não cometer suicídio, é claro, mas podem ter feito esta escolha por diversos outros motivos que estejam de alguma forma correlacionada com um comportamento suicida”.

Em outras palavras, Becker e Woessman queriam entender se a relação entre a conversão e as altas taxas de suicídio era causal, e agora eles podem afirmar isso.

Para saber se a religião tem uma influência independente, os pesquisadores analisaram dados da antiga Prússia em 1800, para evitar quaisquer efeitos de auto-seleção.

A república da Prússia foi dividida em regiões católicas e evangélicas na época, e as autoridades governamentais mantinham bons registros sobre as causas da morte, explicou Becker. Como a grande maioria dos prussianos aderiu à religião predominante em sua região, comparar as taxas de suicídio nessas diferentes regiões evitaria os efeitos de auto-seleção.

Alguém de outro país, por exemplo, pode optar entre uma ampla gama de religiões e denominações. As pessoas escolhem livremente mudar de religião sempre que desejar. Assim, os pesquisadores não podem saber se alguém hoje que escolhe ser evangélico tem características que se relacionam com as altas taxas de suicídio, ou se a visão evangélica de mundo influencia nas altas taxas de suicídio. Em 1800, porém, a religião dominante era mantida pela grande maioria dos prussianos ao longo de toda a vida.

Becker e Woessman observaram que as taxas de suicídio nas regiões predominantemente evangélica são três vezes maior que nas regiões católicas. O estudo conclui que a religião de fato influencia nas taxas de suicídio. Agora, os estudiosos oferecem três hipóteses para explicar isso.

As altas taxas de suicídio entre os evangélicos em comparação com os católicos foram notadas pela primeira vez por Émile Durkheim, um dos pais da sociologia, em seu texto clássico “O Suicídio”, de 1897. Durkheim acreditava que as diferenças estavam relacionadas  com o fato de que os evangélicos são mais individualistas, ou colocam uma ênfase maior na autonomia individual. Os católicos, por sua vez, são mais comunitários, ou colocam uma ênfase maior sobre as comunidades eclesiais.

“A forma como chegamos a trabalhar sobre esta questão, é que lemos sobre a tese de Durkheim, que ressaltou como os evangélicos frequentemente têm uma religião mais  individualista que os católicos, que por sua vez dependem mais da congregação como um grupo de apoio nos momentos de dificuldade. O fato é que os evangélicos são mais individualistas que os católicos”.

Além dessa hipótese, Becker e Woessman também sugerem que as diferentes taxas de suicídio podem ser devido às diferentes formas como católicos e evangélicos veem a doutrina da graça.

Os católicos enfatizam mais as recompensas de suas boas obras ou a punição por causa de seus pecados. Os evangélicos, por outro lado, enfatizam que a graça de Deus não pode ser conquistada pelas boas ações. Como resultado, os ensinamentos católicos sobre o suicídio são mais rigorosos e se tornam mais internalizados pelos fiéis.

Uma terceira hipótese tem a ver com a confissão católica, ou o ato de confessar regularmente seus pecados a um padre. Os evangélicos não reconhecem este sacramento. Já que o suicídio é o único pecado que nunca poderia ser confessado para se pedir o perdão de um sacerdote, os  católicos acreditam que a absolvição é um elemento importante para fugir do inferno, podem ser menos inclinados a cometer suicídio.
Testar essas três hipóteses é o tema de pesquisas futuras, mas Becker assinala que é “extremamente difícil” encontrar maneiras de medir cada uma dessas variáveis, a não ser pela comparação de estatísticas.

A pesquisa de Becker e Woessman, que leva o título de “Batendo na Porta do Céu? Protestantismo e Suicídio” deverá ser publicado brevemente por uma revista acadêmica.

Traduzido e adaptado de Christian Post

Igrejas fazem competição de “melhor cerveja caseira”

Christopher McGarvey dá aulas sobre a história da cerveja nos tempos bíblicos para cerca de 90 pessoas no terceiro andar da cervejaria Front Street Brewery.
 
Ele é um dos criadores do curso, chamado de “Que cerveja Jesus faria?”, ministrada todas as  terça-feira à noite no último mês. Formado recentemente no seminário, Christopher atualmente é o ministro de louvor da Igreja Ortodoxa de São Basílio. A Igreja Ortodoxa nos Estados Unidos já criou a tradição dessa competição entre igrejas, chamada de Celestial Homebrew. Cada igreja inscrita terá de apresentar uma cerveja feita artesanalmente que serão julgadas no evento em Wilmington, Carolina do Norte.

O seminarista McGarvey explica que a competição visa ensinar a fazer cerveja no contexto em que a bebida era usada historicamente na igreja. Tudo com moderação, claro. O objetivo é meramente educacional e o ganhador irá doar o prêmio para uma obra de caridade enfatizando a importância do projeto, McGarvey lembra: “Ficou claro desde o início que Deus nos deu a cevada para fazermos cerveja com ela”.

Apesar de os organizadores do concurso terem convidado uma grande variedade de denominações, muitas recusaram porque ensinam que o cristão deve se abster do álcool. As 10 equipes inscritas até o momento são católicos, ortodoxos, episcopais, luteranos ou unitaristas.

“Os grupos religiosos não precisam ver o álcool como algo 100% negativo”, disse o pastor Richard Elliott, da Igreja Episcopal de St. Andrew. “Bem, você sabe, Jesus transformou água em vinho. Acreditamos que todos os dons de Deus são bons se usados no lugar e da maneira correta”.

McGarvey continuou sua palestra citando Bonifácio, importante figura da história da Igreja, “os cristãos eram ensinados a beber cerveja em vez de água, por motivos de higiene, na Alemanha do século seis”.

Do ponto de vista pastoral, Elliott entende que fazer isso bem no meio da Quaresma “Parecia um pouco estranho para mim, porque a Quaresma deve ser uma época de sacrifício. Mas estamos aqui aprendendo sobre a fermentação da cerveja e a história cristã”. Depois de uma pausa, acrescenta: “Eu acho que devíamos abrir mão da cerveja ao menos na Quaresma”.

Traduzido e adaptado de Washigton Post e Huffington Post

Empresário evangélico cria Leão de Judá Cola e diz que a Coca-Cola é a água podre do inferno

A ALFA GOLD comercializa desde 2009 o refrigerante Leão de Judá Cola que tenta superar a marca de venda da Coca-Cola, o refrigerante mais famoso do mundo, dizendo que a marca americana vicia seus consumidores em cocaína.
 
Em um vídeo divulgado na internet na semana passada o idealizador da marca fala que pediu para Deus uma ideia e recebeu a resposta dizendo “Vai e lança o Leão de Judá Cola e substitui a Coca-Cola no Brasil e no mundo”.

Tanto no vídeo como na descrição deste o representante que não se identificou fala de três motivos para fazer essa substituição. “Primeiramente porque a Coca-Cola escrita ao contrário significa ‘alô diabo’(…) ela é a água suja do inferno”, disse ele afirmando que o único objetivo desse refrigerante é viciar as pessoas em cocaína.

Os outros motivos são os comerciais que exploram a sensualidade e o comercial do Natal que usa a figura do Papai Noel. A descrição também fala sobre a embalagem do produto que foi esculpida em forma de um corpo feminino.

O vídeo foi postado no dia 21 de março e já foi visto mais de 77 mil vezes, recebendo críticas severas dos usuários do Youtube. Em outro vídeo o mesmo homem aparece pedindo para que 7.000 pessoas aceitem o desafio de serem distribuidores do Leão de Judá Cola.

Ex-pastor da IURD afirma que Edir Macedo está desesperado com o crescimento da Igreja Mundial

 Em entrevista, um ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus explicou porque Edir Macedo tem atacado Valdemiro Santiago fazendo acusações graves contra ele em programas da Rede Record. Ronaldo Didini afirma que o crescimento da Igreja Mundial do Poder de Deus tem incomodado o fundador da IURD.
 
“O crescimento da Igreja Mundial estremeceu as bases da Universal”, disse Didini que chegou a apresentar o programa 25ª Hora nas madrugadas da Record, mas hoje é assessor para assuntos de mídia da Igreja Mundial.

Didini não comentou as acusações que as reportagens da Record fizeram contra Santiago, mas afirma que o estopim dessa guerra entre líderes foi o projeto ousado de Valdemiro Santiago: alcançar 4.000 templos até o final de 2013.

O número é praticamente o dobro dos templos que Igreja Universal possui, mas não é apenas isso, pois o ex-pastor da IURD, que hoje está à frente do ministério Caminhas, também alega que a expansão midiática de Santiago tem desagradado o bispo Edir Macedo.

“O fato é que a Mundial tem as mesmas características de evangelho de massa, proclama-o na linguagem do povo e tem presença maciça nos meios de comunicação de massa”, diz.

Depois de diversas acusações feitas em seu blog e também na IURD TV, Macedo usou o programa Domingo Espetacular para transmitir as acusações de que o Valdemiro estaria desviando o dinheiro dos fiéis para comprar fazendas e gados de alta linhagem.

A Igreja Mundial não se pronunciou sobre o caso e a Record afirmou ao portal UOL que o “departamento de jornalismo apenas apresentou informações comprovadas por documentos públicos sobre as movimentações suspeitas do sr. Valdemiro Santiago”.

Mas para Didini não há dúvidas: “Todo este ciclo é irreversível e traz desespero à liderança da Igreja Universal, já isolada e considerada, no próprio meio cristão, como uma seita”.

Portas Abertas divulga carta escrita por Yousef Nadarkhani

 O site do ministério Portas Abertas divulgou uma carta assinada por Yousef Nadarkhani escrita em janeiro de 2011 poucos meses depois de receber a sentença de morte por não negar sua fé em Cristo.
 
O pastor iraniano está preso desde 2009 e aguarda o julgamento final, no texto ele fala sobre como dar frutos de vida, seguir o evangelho e transmitir a Palavra de salvação.

“Muitas pessoas admiram Jesus como um modelo único a ser seguido por gerações, muitos gostariam de imitá-lo. Jesus não veio para ser apenas admirado, mas nos trouxe um modelo perfeito a ser seguido”, escreveu ele.

Nadarkhani afirma sua fé na Bíblia em todo o texto, citando versículos e encorajando os leitores a não desistir mesmo passando por provações. “Temos que dar um passo de fé ‘apesar das dificuldades’, a fim de experimentar o poder de Deus. Mas precisamos lembrar que tudo deve ser feito de acordo com a Palavra de Deus”, escreveu ele.

A história de Yousef Nadarkhani gerou manifestações no mundo inteiro, diversas autoridades internacionais já se posicionaram pedindo para que o Governo do Irã liberte o pastor, mas até o momento nada foi feito.

Em reunião com parlamentares brasileiros o embaixador do Irã no Brasil afirmou que as acusações contra Nadarkhani não são referentes à sua fé, mas a outros crimes que supostamente teriam sido cometidos por ele. Já para ACLJ (Centro Americano para Lei e Justiça) esses crimes foram ‘inventados’ para desviar a atenção internacional do caso.

Leia a carta escrita por Yousef Nadarkhani:

“Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo”.

Portanto, tambem nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos foi proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus. Hebreus 12:1-2.

Quando alguém compreende a revelação da verdade, essa pessoa estará disposto a compartilhá-la com outras pessoas e com as gerações futuras. Somos gratos às pessoas que, no passado, lutaram pela Verdade, que nos permitem ter acesso a esta gloriosa revelação de Jesus Cristo. Esses crentes entenderam a riqueza e a beleza da revelação, e estavam prontos para lutar a fim de passar adiante o fruto da revelação.

Como podemos dar frutos semelhantes para a vida eterna? Depende esolhas que fizermos. Primeiro temos que fechar os ouvidos para a voz das trevas, como está escrito no salmo primeiro: Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Salmo 1:1.

A segunda coisa é abrir os nossos ouvidos à voz do Espírito falando através da Palavra de Deus, como está escrito: Mas o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Salmo 1:2.

O fruto da A comunhão com o Senhor através da Sua Palavra Vivificante é o que garante a estabilidade nesta vida e impacta a vida de outros gerando frutos eternos, como dizem as Escrituras: E ele será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, que dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Salmo 01:03.

“Um passo de fé”

Muitas pessoas admiram Jesus como um modelo único a ser seguido por gerações, muitos gostariam de imitá-lo. Jesus não veio para ser apenas admirado, mas nos trouxe um modelo perfeito a ser seguido. Se queremos ser como Ele, precisamos dar um passo de fé, como Pedro. Quando Pedro viu o seu Senhor andando sobre o mar furioso, ele pediu para ir ao encontro de Jesus sobre as águas. Então Jesus disse: “Vem!”.

Todos quanto escolheram seguir o Senhor, de alguma forma ouviram antes uma ordem D’ele, dizendo: “Vem!” Uma ordem que implica um passo de fé. Como é evidente nas Escrituras, aquilo que somos capazes de ver não é fé. A fé é bíblicamente definida como: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.”

Temos que dar um passo de fé “apesar das dificuldades” “, a fim de experimentar o poder de Deus. Mas precisamos lembrar que tudo deve ser feito de acordo com a Palavra de Deus. Pedro não experimentou a possibilidade de andar sobre as águas porque ele simplesmente decidiu abandonar o barco, mas por causa da Palavra, da Ordem do Senhor. A Palavra de Deus nos diz que “deveremos passar por dificuldades” e desonra por causa do Seu Nome. A nossa fé não será genuina se ignorarmos estas palavras, se não manifestarmos a paciência do Senhor em nossos sofrimentos. Qualquer um que ignora-las será envergonhado naquele dia.

É bom lembrar que muitas vezes o passo de fé nos coloca diante de algumas dificuldades. Assim como a Palavra levou os filhos de Israel a sair do Egito e os colocou diante de um obstaculo chamado Mar Vermelho. Essas dificuldade se colocam entre as promessas de Deus e cumprimento delas e servem para desafiar e fortalecer a nossa fé. Os crentes devem aceitar esses desafios como uma parte de sua caminhada espiritual. O Filho foi desafiado no Calvário, no caminho mais difícil, como está escrito nas Escrituras: “Durante os dias de vuda na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão; Embora sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu “. Hebreus 5:7-8.

O clamor “Eli, Eli, lamá sabactâni?” É suficiente para expressar os sofrimentos de nosso Senhor no Calvário. Por trás desse pedido de socorro, podemos identificar a grande fé que o levou a aceitar a vontade do Pai. Sim, Ele sabia que Deus não permitiria que “seu Santo sofresse decomposição”, e que, em três dias, ele ressuscitaria dentre os mortos. Além do poder da morte, o Senhor enxergou o poder da ressurreição vitoriosa.

Eu não preciso escrever mais nada sobre a base da fé. Lembremo-nos que indenpendente de momentos bons ou ruins, apenas três coisas permanecem: a Fé, a Esperança e o Amor. É importante para os cristãos se certificarem que tipo de fé, esperança e amor permanecerão. Somente o que recebemos de acordo com a Palavra permanecerá para sempre. Eu quero encoraja-lo a viver de forma digna do chamado da Santa Palavra. Permitam irmãos, vocês que são herdeiros da glória de Cristo, serem exemplos para outros, a fim de ser um testemunho do poder de Cristo para o mundo.

Peço-lhes que vivam segundo a Palavra de Deus, a fim de rejeitar as ações das trevas que geram dúvidas em seus corações. A verdadeira vitória que elimina as dúvidas, vem pelo ouvir a Palavra de Deus com fé.

Somente uma igreja baseada nos ensinamentos de nosso Senhor Jesus Cristo subexistirá, longe do auxilio e da proteção da Palavra de Deus o devorador o destrurá.

“Vamos dar um Testemunho Santo. “

Seu irmão em Cristo,
Yousef Nadarkhani

Comercial de Red Bull é suspenso por ferir a respeitabilidade religiosa

 Nesta terça-feira (27) o Conar (Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária) suspendeu o comercial do energético Red Bull alegando que a peça publicitária “fere a respeitabilidade religiosa”.
 
O órgão recebeu mais de 200 reclamações do vídeo que mostra Jesus no barco com dois discípulos, cansado ele se levanta e sai andando pelo mar. Um dos discípulos pergunta como ele consegue fazer aquilo, o segundo diz que o mestre tomou Red Bull, mas o personagem diz que estava apenas andando sobre pedras.

O comercial foi considerado uma afronta ao cristianismo e não foi só no Brasil que as autoridades competentes tiveram que intervir, na África do Sul o vídeo também foi suspenso, ainda mais por ser exibido durante a Quaresma, período importante e sagrado para os católicos praticantes.

Mas entre os consumidores o assunto divide opiniões, muitos dizem que o vídeo ofende quem acredita nos milagres de Jesus, outros, porém defendem o uso de comerciais ateus já que na mídia encontramos muitos programas religiosos.

“Este comercial não está ridicularizando nada, está somente expressando a opinião do produtor sobre a história de Jesus, sempre tivemos filmes religiosos sendo exibidos na TV aberta, por que não um comercial ateu?”, questiona um internauta no Youtube.

“Sempre gostei dos comercias da Red Bull, mas tudo na vida tem um limite. Zombar do que esta na Palavra de Deus aí já é demais. Logo de quem que eles foram fazer o comercial”, opinou outro internauta.

Assista ao comercial:
Com informações Radar On-line

Pesquisas afirmam que somos propensos a acreditar em Deus

Estudos realizados por faculdades americanas apontam que os seres humanos são programados para acreditarem em Deus. As pesquisas foram realizadas por instituições diferentes e com propósitos diferentes, mas acabaram dando o mesmo resultado.

Universidade Emory (Atlanta, EUA) fez experimentos cognitivos com bebês de 9 meses de idade, os pesquisadores puderam perceber que essas crianças fazem associações a partir de “agentes” para poder entenderem o mundo. Esse estudo psicológico mostrou que os bebês sabem que esses agentes possuem uma finalidade e que eles existem, mesmo quando não podem ser vistos.

O autor do estudo acredita que isso prova porque nosso cérebro consegue crer em Deus, pois não temos problemas de nos relacionar com algo que não podemos ver.

Outra Universidade que realizou uma pesquisa semelhante foi a Universidade Calvin (Michigan, EUA) que mostrou que não aceitamos somente o fato de que existe um agente invisível como também somos diretamente propensos a ter este pensamento. Ou seja, nascemos propensos a acreditar em um agente invisível e passamos essa crença para a vida adulta.

Esses e outros estudos provam que as divindades aparecem quando não sabemos a razão da existência de algo, o cérebro deposita o universo desconhecido em tal entidade atribuindo a ela a onisciência, onipresença e imortalidade.

Mas ao contrário de outros personagens do imaginário infantil, Deus não deixa de existir na fase adulta e esses estudos apontam que isso acontece porque somos levados a acreditar que Ele é mais poderoso que tudo, pois ele conhece tudo o que você faz e também o que os outros seres do mundo estão fazendo.

Com informações Hype Science

Irmãos ou concorrentes: O que você pensa sobre ministérios que abrem templos ao lado de outras igrejas?

A reportagem exibida no penúltimo domingo (18) pelo Domingo Espetacular da Rede Record, acusou Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus de alugar prédios para montar templos ao lado de sedes da Igreja Universal do Reino de Deus. Mas percebemos que hoje, principalmente nas periferias das grandes cidades brasileiras, não é difícil encontrar denominações cristãs funcionando ao lado de outras igrejas evangélicas.
 
Não só a denúncia da Record como também o que vemos no dia a dia levanta a questão: as igrejas evangélicas são irmãs ou concorrentes? O que leva um pastor a abrir um templo do lado de uma igreja no lugar de escolher um bairro que não tenha igrejas evangélicas?

Foi perguntas desse tipo que a Igreja Assembleia de Deus Canaã, localizada em Fortaleza (CE), fez em seu portal quando certo dia amanheceu uma Igreja Mundial do lado de sua sede do Parque São Vicente. A Igreja Canaã estava há três anos no mesmo local e recebeu um vizinho que não se apresentou antes para mostrar suas intenções.

No site da FM Gospel as perguntas da Igreja Canaã foram refeitas e os ouvintes da rádio deram suas opiniões afirmando que a Igreja Mundial agiu faltando com respeito. “Absurdo, ridículo, parece comércio. Deveriam respeitar Deus”, escreveu outro ouvinte.

Mas não é só a Igreja Mundial que aluga prédios vizinhos de outras denominações, em São Paulo vemos muitos ministérios novos fazendo ponto onde igrejas mais conhecidas já haviam instalado suas congregações. Em alguns casos há esse mal estar, os fiéis se sentem disputados, mas em outros casos a irmandade prevalece.

Na Avenida Celso Garcia, na zona leste de São Paulo, encontramos muitas igrejas evangélicas, mas no bairro do Tatuapé encontramos uma Igreja Bola de Neve ao lado de uma Igreja Internacional da Graça de Deus. Mas ao contrário do que se possa imaginar o clima entre as duas igrejas não é de disputa.

“O pessoal da Bola de Neve é super legal e como os cultos não são nos mesmos horários, nunca tivemos problemas com eles”, disse uma ex-membro da Internacional da Graça que pediu para não ser identificada. Hoje essa membro frequenta a sede no centro da cidade.

O exemplo dessas igrejas mostra que é possível conviver em comunhão e não agir como concorrentes, uma vez que a Bola de Neve tem um publico alvo diferente da Internacional da Graça. Mas em outros casos, como nos endereços onde a Igreja Mundial compete com a Universal, o clima criado entre os fiéis não é de comunhão, mas de concorrência.