Nos últimos anos, a indústria de videogames tornou-se uma parte importante da cultura jovem. O aumento de popularidade e uso da tecnologia avançada permitiu que os desenvolvedores inserissem cada vez mais detalhes e nuances nas histórias de seus jogos. Aos poucos, muitos desses games começaram a incorporar a religião como um aspecto chave para seu enredo.

Perreault examinaram cinco jogos recentes que trazem elementos religiosos claros em sua narrativa. Os games em questão foram “Mass Effect 2″, “Final Fantasy 13″, “Assassins Creed”, “Castlevania: Lords of Shadow” e “Elder Scrolls: Oblivion”. Perreault descobriu que em todos estes jogos a religião está associada à violência e a problemas.
“Na maioria desses jogos, houve uma forte ênfase em “Cavaleiros Templários e os motivos dos cruzados”, disse Perreault. ”Não era enfatizado apenas o lado violento da religião, mas em cada um desses jogos a religião criou um problema de que o personagem principal tem de superar. Seja um confronto direto com fanáticos religiosos ou sendo assombrado pela culpa religiosa”.
A conclusão de Perreault sobre a relação entre violência e os games é dúbia: “Não parece que os desenvolvedores estão tentando atacar propositadamente a religião organizada nestes jogos. Acredito que eles estão apenas usando a religião para criar ‘pontos de virada’ estimulantes em seus roteiros. Se você olhar para os jogos, verá que a maior parte deles envolve alguma forma de violência, porque violência é conflito e conflito traz emoção ao jogo. A religião parece ser associada à violência, porque isso contribui para uma narrativa mais atraente”.
Em Assasin’s Creed, por exemplo, o vilão a ser combatido é justamente a Igreja Católica. No passado, jogos como Diablo foram abertamente criticados por lideranças religiosas por vulgarizarem ensinamentos espirituais. Neste game, o jogador tem de ir ao inferno enfrentar demônios com armas e pistolas.
Traduzido e adaptado de God Discussion, via GospelPrime
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