Marcadores

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A recompensa de Ana - 1 Samuel cap. 2 - Monarquia de Israel


Vídeo 2 da Semana 1 da revista Atitude de EBD do 1T2017 sobre a recompensa dada por Deus a Ana por conta de sua fidelidade ao consagrar Samuel ao serviço no tabernáculo.

A oração de Ana - 1 Samuel cap. 1 - Monarquia de Israel

O vídeo abaixo é o primeiro de uma série de estudos sobre o período da Monarquia em Israel, baseado nos livros de 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis e 1 e 2 Crônicas, conforme divisão das lições proposto pela Convenção Batista Brasileira para a Revista Atitude de EBD, produzida por mim para o 1º Trimestre de 2017.

O vídeo trata sobre o desejo de Ana por ter um filho, apesar de estéril, e mostra como Deus nos atende em nossos clamores. Nos próximos posts, estaremos colocando mais vídeos sobre o tema.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Ser Pastor - Pr. Irland Pereira de Azevedo

SER PASTOR - 1Coríntios 4:1, 2; 1Timóteo 3:1

Pr. Irland Pereira de Azevedo

Chamado pelo Senhor no dia mesmo de minha conversão aos 15 anos e meio, mas entregue nas mãos do Eterno aos seis meses de idade, quando desenganado pelos médicos, fui a Ele dedicado por minha mãe, para “ser como um desses pregadores que aparecem entre nós” – dizia ela ao referir-se a pregadores presbiterianos que iam a Bom Destino, município de S. Fidélis, e falavam de Jesus à nossa gente. Sim, há mais de quatro décadas estou a servir ao Senhor, com alegria, no Ministério da Palavra. E folgo em dizer aos colegas que, se Deus costumasse fazer clonagem, e me quisesse clonar mil vezes, gostaria de ser Pastor mil vezes...

De certo ser pastor é uma infelicidade, uma empreitada penosa e difícil, uma caminhada de desencantos, para quem não for realmente vocacionado pelo Senhor.

Chamado, entretanto, o homem de Deus sente o privilégio de a Ele dedicar o melhor de sua vida, de ao Seu povo servir, de aos homens comunicar a palavra de salvação, não obstante as dificuldades e aflições que lhe sobrevêm.

Mas, que é ser pastor? Qual é o quid proprium, a natureza mesma do ser pastor?

Responde o Apóstolo das Gentes, colega nosso, que “os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus” (1Cort. 4:1), e que a obra do episcopado é excelente (1Tim. 3:1).

Entendo, meus companheiros no bendito Ministério, que SER PASTOR é estar inserido no plano de Deus para a redenção da humanidade. Deus não tem outro plano: nem enviar seus anjos, nem dispor de um imenso amplificador para que Sua própria voz transmita com perfeição, e sem distorções, Sua palavra de redenção[1]. Seu plano consistiu no envio de homens - “Houve um homem enviado de Deus cujo nome era João...” (João 1:6).

 SER PASTOR é ser auxiliar de Cristo, a “remar” no barco de Seu Reino, sob suas ordens; não é ser dono da igreja, nem definidor de seu destino. É, sim, estar com Cristo, para assisti-lo. E é ser mordomo, administrador responsável dos mistérios de Deus, Evangelho que por séculos esteve oculto dos homens e que se manifestou em Cristo.

 SER PASTOR é ser arauto que solene, grave e dignamente anuncia os decretos do Rei; é ser profeta a falar da parte do Senhor; é ser sacerdote, - por que não? - a abraçar as aflições e as dores da humanidade e levá-las à presença do Sumo Sacerdote, Jesus Cristo.

 SER PASTOR é ser mestre, a retirar das despensas de Deus a palavra que instrui, informa, transforma e orienta para o tempo e a eternidade.

 SER PASTOR é ser conselheiro pronto a ouvir, compreender e ajudar; e amigo que tem a palavra oportuna e veraz, a mediar o bálsamo divino para corações feridos.

 SER PASTOR é ser líder do povo de Deus, que aparece menos pela autoridade que reivindica, pelo domínio que pretende exercer, e mais, muito mais, pelo caráter, pela integridade, pelo exemplo.(1Ped. 5:2, 3).

 SER PASTOR não é ser o “faz-tudo”, o “manda-chuvas”, o “super-astro”[2]  a brilhar na ribalta de uma tribuna sagrada que se transforma em  passarela de exibicionismo e vaidade. Não. É ser “preparador”, “treinador”, “habilitador” do povo de Deus para que este sirva, edifique a igreja, promova o Reino de Deus no mundo, cresça enquanto serve, sirva enquanto amadurece e tem por padrão a excelência da estatura do varão perfeito - Jesus Cristo.

 SER PASTOR não é ser super-homem ou semideus. É ser homem, comum, normal, mas sobrenaturalmente habilitado para servir ao povo de Deus. É ser homem de verdade e da verdade. É ter os pés no chão do sofrimento, das necessidades e desafios humanos e a cabeça no céu das provisões divinas para um mundo carente.

 SER PASTOR é ser capaz de no mesmo dia sorrir e chorar, celebrar a vida e consolar na morte; é ter coração simples com de uma criança para perdoar, e forte como de um gigante, para a sucessão muita vez pavorosa, de experiências traumatizantes.

 SER PASTOR é viver no tempo, a edificar para a eternidade; é ser construtor de pontes, pelo mistério e ministério da Palavra, entre o pecador perdido e o Salvador do mundo; entre pessoas que se estranham e agridem-se; entre o sem sentido da História e o sentido que a Palavra revelada aponta; entre as trevas da ignorância espiritual e a luz do Evangelho da graça; é ser embaixador, a proclamar para os homens de todos os tempos: “Reconciliai-vos com Deus”, por isso que a ele foi entregue o ministério e nele foi posta a Palavra da reconciliação.

 SER PASTOR é ser um paradoxo vivo: é ser afligido e estar sempre alegre; é ser pobre e enriquecer a muitos, e parecer nada possuir, e tudo possuir; é vida que se queima no altar de Deus, entendendo como ventura maior viver e servir.

O Pastor dá razão a Tagore quando afirma: “Sonhei que a vida era alegria; acordei e descobri que viver é servir; servi e descobri que servir é alegria”.

 SER PASTOR é participar de uma obra excelente, bela, que dura, que transcende os limites do espaço e do tempo, que glorifica a Deus; é, por isso, o mais belo dos ofícios, a mais gloriosa das missões, o mais compensador dos sacrifícios.

Ser Pastor requer, entretanto, para que seja experiência venturosa, que o homem de Deus viva no centro da vontade do Senhor e tenha a dedicação exclusiva do soldado, a disciplina rigorosa do atleta, a diligência e perseverança do lavrador, a aplicação diuturna do obreiro a dividir bem a Palavra, a abrir caminhos retos para o caminhar seguro e firme do povo de Deus sob seu cuidado e liderança.

Sejamos Pastores assim, conforme o coração de Deus, e como mordomos fiéis da Palavra eterna.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Análise de Louvores - Invoca-me - Toque no Altar

Prezados,

Tendo em vista o fato de estar trabalhando para difundir o curso de História Eclesiástica que ministrei no Seminário Teológico Shalom, entendi que deveria voltar a trabalhar um pouco no blog. A área que mais tem sido requisitada é a de Análise de Louvores, onde verificamos a teologia por trás da música e damos nosso veredito, com base na Palavra de Deus, sobre a sua biblicidade.

Hoje, resolvi pegar uma música cuja análise havia sido solicitada no comentário de outra análise. É Invoca-me, do Toque no Altar. Vamos a ela:

Invoca-me e Te Responderei,
Confia, Descansa o Coração.
Porque Eu Bem Sei, O Que Penso de Ti
Espera e Te Darei O Melhor
Nas ondas bravias do mar
Sossega a tua alma

Eu Sou o Senhor que Te Cura,
Jeová Rafa o Teu Deus!!!
Que Cuida de Ti e nunca Te Abandonarei.
Ponha tua fé em Meu Nome,
E faz uma prova de Mim.
A Tua oração Eu já recebi,
E Te Responderei com Poder!!!

Confia, Espera, Estou contigo, Nunca te abandonarei...

Avaliando a letra da música, percebemos que ela evoca algumas passagens da Bíblia, como Jeremias 33.3, Salmos 37.7 e Mateus 8.33-37. O sentido da letra é clara: Uma declaração de Deus ao fiel, de que este pode confiar na divina provisão para ser sustentado durante os momentos de dificuldade em sua vida. É uma letra bem construída, com uma melodia igualmente interessante. Várias foram as vezes que entoei este cântico, como ministro de louvor, e sempre fui impactado por ele.

A minha única dificuldade com esta música é o fato dela estar na primeira pessoa do singular. Explico: Quando a entoamos, parece que somos o próprio Deus afirmando tais coisas. Por conta disso, sempre que ministrava, lembrava a congregação a pensar Naquele que sempre está ao nosso lado, nos acalentando com palavras como essas. Referenciava a todos para irem à Bíblia e lembrar de quão maravilhosas são estas promessas. Não promessas de riquezas ou grandeza, mas promessas de fortaleza e segurança. 

Tirando o pequeno detalhe acima, que todo ministro de louvor deverá trabalhar ao apresentar a música, não vejo problemas neste que é um dos mais belos cânticos que já entoei como ministro de louvor. 

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

História Eclesiástica (Curso Completo)

Prezados amigos, irmãos e leitores,

Primeiramente quero agradecer a todos que nos têm prestigiado acessando, baixando e expondo o material do nosso curso de História Eclesiástica. Já chegamos a quase 2500 visualizações no Slideshare, o que nos deixa muito feliz, sabedores de estarmos abençoando vidas com um pouco mais de conteúdo teológico. 

Para facilitar a leitura, sistematização do material e divulgação nas mídias sociais, estamos condensando, nesta página, todos os 27 arquivos do curso. Desta forma, o acesso ficará mais fácil e vocês poderão divulgar somente esta página para as demais pessoas. 

Abraços a todos, e aproveitem.






























quarta-feira, 20 de agosto de 2014

História Eclesiástica I: Aulas 11 a 13: Início das Mudanças

A primeira parte de nosso curso de História Eclesiástica termina com três aulas, apresentando o início das mudanças na sociedade medieval e na Igreja Católica que levariam à Reforma Protestante.

Na aula 11, trabalhamos os movimentos de Cruzadas, importantes para o fim da estagnação territorial e comercial europeus, além de tratar de algumas reformas monásticas e do surgimento da Teologia Escolástica, de Tomás de Aquino.



Na aula 12, trabalhos as tentativas de reforma interna à igreja, conhecendo o trabalho dos místicos medievais, pré-reformadores e o Movimento Conciliar, que ajudou a encerrar o Segundo Grande Cisma da Igreja Católica, conhecido como Cativeiro Babilônico.



Por fim, encerramos esta primeira parte do curso apresentando os movimentos de oposição externa ao papado, com o surgimento da Renascença, movimento Humanista e advento das Nações-Estado.


História Eclesiástica - Sem I Aula 13: Oposição Externa from André Falcão

Em breve, estaremos adicionando as aulas da segunda metade do curso, onde trabalharemos a história da Igreja Cristã a partir da Reforma Protestante.

História Eclesiástica I: Aulas 8 a 10: A Igreja da Alta Idade Média

Continuando nosso curso de História Eclesiástica, apresentamos três aulas sobre a Igreja da Alta Idade Média.

As aulas 8 e 9, abaixo, apresentam o desenvolvimento do chamado Cristianismo latino-teutônico, com a associação da Igreja Católica com o Sacro Império Romano.




Já a aula 10, abaixo, apresenta o apogeu do poder papal, analisando os governos dos papas Gregório VII e Inocêncio III.


História Eclesiástica I: Aulas 6 e 7: Estabilização da Igreja Católica

As duas aulas a seguir apresentam o desenvolvimento da igreja nascente, apresentando o processo de estabilização da igreja, quando ela passa de igreja perseguida e tolerada para igreja dominante.

A aula 6 apresenta o processo de institucionalização da Igreja Cristã, com a conversão de Constantino, o processo de evangelização dos povos bárbaros e os Sete Concílios Ecumênicos, que estabilizaram a doutrina da Igreja Cristã e, posteriormente, causaram animosidades que acabariam no primeiro Grande Cisma da Igreja.



A aula 7 vai apresentar o desenvolvimento da Igreja Católica, a partir do trabalho dos Pais Pós-Nicenos, do surgimento do Movimento Monástico, da proeminência do Bispo de Roma e do surgimento da veneração aos santos.


História Eclesiástica I: Aula 5: Em posição de defesa, da fé, ortodoxia e instituição

Esta aula apresenta os esforços da Igreja Cristã para responder às crises internas e externas que a assolaram em seu início. O estudo apresenta o trabalho dos Pais Apologistas e Polemistas e o surgimento do cânon, do credo e do bispo monárquico como estratégias de estabilização da religião nascente.


História Eclesiástica I: Aula 4: Batalhas pela sobrevivência: Perseguições e Heresias

Aula 4 do curso de História Eclesiástica I, falando sobre as perseguições do Império Romano e do movimento judaico aos seguidores do Caminho e o surgimento de heresias no seio da igreja, como docetismo e gnosticismo.


História Eclesiástica I: Aula 3: Paulo e os Pais Apostólicos

Aula 3 do Curso de História Eclesiástica I, sobre a vida de Paulo e dos Pais Apostólicos, como Clemente de Roma, Inácio de Antioquia e outros.


História Eclesiástica I: Aula 2: Cristo e a plenitude dos tempos

Aula 2 do curso de História Eclesiástica I, trata da vida de Cristo e do período em que veio.


História Eclesiástica I: Aula 1: Igreja Antiga e Medieval

Prezados, estarei incluindo neste blog, nos próximos dias, todas as minhas aulas ministradas no Seminário Teológico Shalom, nos anos de 2013 e 2014. 

Os cursos que ofereci naquele seminário são de Teologia Sistemática e História Eclesiástica. Inicialmente, estarei apresentando as aulas de História Eclesiástica e, posteriormente, de Sistemática. 

Abaixo, vocês podem conferir a primeira aula de História Eclesiástica, que fala sobre a Igreja Antiga e Medieval. Mantendo os devidos créditos, o download é livre. Espero que estas aulas incentivem vocês a se aprofundarem em seus estudos sobre os temas apresentados.

Abraços a todos,

Pr. André dos Santos Falcão Nascimento
Pastor auxiliar - PIB Araruama



sábado, 14 de setembro de 2013

Falando de finanças

Dinheiro. Quanto mais ando por este mundo e quanto mais gente conheço, porém, percebo que as pessoas simplesmente não sabem lidar com ele. É verdade. O que vejo de gente falando que tá duro por aqui é incrível. Vejo as mais diversas lamúrias sobre dinheiro, ou a falta dele. E elas não escolhem nível social não. Já vi gente que ganha 1200 reais agradecer a Deus pelo pouco que tem, e já vi gente que ganha DEZ MIL reais chiando que o dinheiro não chega ao final do mês.

A Bíblia nos conta que o amor a ele é a raiz de todos os males. Contudo, o que mais vemos é pessoas falando sobre a questão, pastores pregando sobre o tema, livros send lançados e devorados por aqueles que querem saber o segredo de multiplicá-lo. 
O que devemos pensar sobre o tema? O que a Bíblia nos ensina? E como devemos lidar com ele?

Em primeiro lugar, vemos na Palavra de Deus que o tema é antigo. Judas traiu a Jesus por 30 moedas de prata. Abraão deu 10% de suas riquezas a Melquisedeque. Salomão foi tido como o homem mais rico da história, e Jó teve que enfrentar a crise financeira imediata. Pessoas ofertavam para reconstruir o templo, para sustentar o sacerdócio e para se alimentarem (não nesta ordem). Logo, precisamos compreender qual o papel do dinheiro em nossas vidas.

Quando vislumbramos os tempos que vivemos, percebemos que o dinheiro é utilizado muito para satisfazer as nossas vontades carnais. O mundo atual nos apresenta uma cultura em que a pessoa só é valorosa se tiver as coisas. E isso vem desde cedo: As crianças, após certa idade, começam a pedir roupas de grife, tênis de marca, celulares do tipo smartphone, tablets, tudo para poderem se igualar ou superar seus amiguinhos. O mesmo comportamento se replica ao longo do tempo, com os brinquedos apenas ficando mais caros: Carros de luxo, apartamentos ou mansões caríssimas, viagens para lugares cada vez mais exóticos. 

Como a nossa vontade carnal não pode ser saciada, pois sempre almejamos aparentar ter mais e mais, acabamos nos fazendo escravos do crédito. E aí entendemos o fenômeno do colega que disse que ganha dez mil reais e reclama que não consegue chegar ao final do mês com grandes reservas: Quanto mais ganhamos, mais queremos ter. E quanto mais queremos ter, mais nos sacrificamos financeiramente, nos envolvendo em empréstimos, cartão de crédito e parcelamentos. Resultado: Quando menos esperamos, estamos vivendo para pagar dívidas. Ganhamos 10 mil, mas gastamos 12 mil. O resultado é a falência.

Como dissemos, o amor ao dinheiro (e a tudo aquilo que ele pode comprar) é a raiz de todos os males. Logo, trabalhar esta questão é o primeiro passo para se conseguir a vitória nesta área. A pessoa precisa compreender que não pode viver pelo que os outros dizem, mas sim por sua própria consciência. Se você não anda de Corolla 2014, mas tem seu Celtinha 2005, não fique chateado com isso. Muito menos se você nem Celtinha tiver e depender de transporte público. O que te faz uma pessoa valorosa, segundo a Palavra de Deus, não são as coisas daqui, mas sim as coisas do alto (Colossenses 3.1-5. Leiam em especial o v.5, que compara a avareza a idolatria).

A seguir, a pessoa deve buscar conhecer algumas pequenas dicas financeiras para buscar equilibrar suas finanças e evitar entrar no prejuízo:

1. NÃO EMPATE SUAS ENTRADAS com mais do que 30% de financiamentos e dívidas a longo prazo: Essa é a melhor forma de se cobrir eventuais dificuldades momentâneas, como doença ou consertos residenciais emergenciais.

2. Escolha sempre as MENORES TAXAS de juros: Muitas pessoas, quando precisam de capital, pegam logo o dinheiro do cheque especial, sem perceberem que ele cobra uma taxa extorsiva de juros, entre 5 e 8% ao mês. Se preciso, busque empréstimos consignados (dentro da margem), com taxas que variam entre 0,8 e 2% a.m.

3. Nunca, JAMAIS, use MAIS DE UM CARTÃO de crédito: O cartão de crédito é o maior poço sem fundo que existe, pois as empresas aumentam o limite conforme o seu uso. A tentação de usar o cartão até o máximo para depois pagar pode gerar uma enorme dor de cabeça, pois suas taxas de juros também são proibitivas (chegando a 12% a.m. em alguns casos).

4. Se usar o cartão de crédito, SEMPRE pague o VALOR TOTAL da fatura: As empresas de cartão jogam o limite pra cima na esperança de que as pessoas gastem mais do que ganhem e paguem menos do que o valor da fatura. Isso faz com que elas sejam cobradas as taxas de juros sobre o saldo devedor, gerando uma bola de neve que nunca se paga. 

5. Se não conseguir se controlar no uso, NÃO TENHA CARTÃO DE CRÉDITO: É a melhor forma de lidar com a questão. Quem não tem cartão de crédito diminui o risco de fazer compras compulsivas ou impulsivas, gerando dívida futura.

6. Se estiver endividado, NEGOCIE RÁPIDO: Os bancos possuem total interesse que você pague a conta. Desta forma, você reduz o impacto dos juros.

7. Planilhe seus gastos mensais e só trabalhe com a SOBRA: É difícil perceber isso às vezes, porém gastamos dinheiro com as coisas mais bobas, e só percebemos isso posteriormente. Juros, tarifas de cartão e conta corrente, lazer mal planejado, tudo isso gera custos acima do que poderíamos fazer. Além disso, temos despesas fixas que podem parecer pequenas, mas com o tempo percebemos que fazem um impacto enorme no nosso orçamento. Sabendo o que temos que gastar e o quanto temos de sobra, podemos pensar sobre o que fazer e estudar as melhores formas de economizar.

8. Se precisar fazer uma despesa ou investimento, PECHINCHE: Quer jantar fora? Nada mais nobre. Porém é necessário mesmo ir toda semana naquele restaurante cuja conta não sai por menos de 100 reais? E o cinema? Precisa ser no dia mais caro, na tela mais sinistra? As salas sempre possuem dias promocionais (segundas ou quartas). Quer um tratamento de beleza? Procure as oportunidades nos sites de compras coletivas. Quer um perfume? Pra que gastar 300 reais em um importado, se tem excelentes nacionais por 60? E nem me fale das calças jeans de 300 reais...

9. RESERVE uma quantia para os momentos difíceis: Como disse acima, nunca estamos livres do imprevisto. Para evitar surpresas, guarde uma quantia na poupança que o ajude a cobrir eventuais despesas imediatas. Sugiro uma reserva de um mês de receitas. 

10. ANTECIPE os financiamentos o máximo possível: Quando fazemos financiamentos a longo prazo, pagamentos 3 ou 4 vezes o valor do produto (casa, automóvel) por conta de juros. Amortizar o saldo devedor reduz o tempo do financiamento (ou a parcela) e a quantidade de juros pagos. Por exemplo: em um financiamento imobiliário de 20 anos, uma antecipação de 12 parcelas pode significar uma redução do valor de até 36 meses de financiamento no final das contas. É dinheiro que você deixa de entregar pros bancos. 

11. PREVEJA seus gastos: Temos valores a pagar sazonalmente todo ano: IPTU, IPVA, seguro do carro, material escolar, dentre outros. Prever estes gastos nos ajuda a evitar um gargalo financeiro em determinados meses. Eu recomendo planilhar as entradas e saídas previstas para os próxims SEIS MESES, sendo que, pessoalmente, possuo os DOZE meses seguintes totalmente previstos.

Seguindo essas regrinhas básicas, você conseguirá controlar seus gastos, maximizar seus recursos e aproveitar melhor a vida que Deus te deu.

Autoridade Pastoral - As falsas fontes - Experiência

Para encerrarmos a discussão sobre as falsas fontes de autoridade pastoral, vamos trabalhar rapidamente a questão da experiência, ou tempo de serviço. É interessante notar que alguns pastores gostam de impor suas vontades sobre os outros sob a alegação de que possuem mais experiência, já viram mais da vida ministerial, são mais maduros, e com isso possuem uma visão melhor das coisas do que pastores mais jovens ou irmãos mais novos na fé. 

Este detalhe é curioso porque a própria Bíblia nos mostra que tempo de carreira não deve ser necessariamente considerado quando se analisa a postura de um pastor. Lá em 1 Timóteo 4.12, Paulo fala para Timóteo que não seria correto ele ser desprezado pelas ovelhas da comunidade por sua juventude, pois a idade não deveria ser considerada como balizadora de seu caráter e seu poder de decisão.

Um outro detalhe importante é que sabemos que tem muita gente na casa dos "enta" por aí que mantém uma maturidade mental e espiritual de quando era adolescente, incluindo outros colegas pastores. Desta forma, não há como se considerar meramente a idade como balizadora de autoridade.

Por fim, vale ressaltar que nem todos aqueles que passaram por mais experiências na vida vão ter condições de tomar as melhores escolhas, porque muitos destes foram os causadores dos problemas e dificuldades que enfrentaram na vida. Não só isso, muitas vezes estas experiências estão descontextualizadas e desatualizadas. A forma de pregar o evangelho hoje deve ser diferente da de 30 anos atrás, apesar do conteúdo da mensagem ser o mesmo.

Enfim, com este texto, encerramos as falsas fontes de autoridade pastoral, conforme apresentadas pela Bíblia. Agora, iremos trabalhar as fontes verdadeiras, conforme apresentadas na Bíblia, para conseguirmos compreender como e em que sentido devemos entender este tema, tão importante para os nossos dias. Para auxiliar nossos estudos, sugiro as leituras de 1 e 2 Timóteo e Tito, as famosas cartas pastorais na Bíblia, assim denominadas exatamente porque trazem padrões de conduta e avaliação dos obreiros. Abraços a todos.