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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Breves Reflexões - Romanos 1 - Parte III: Rm. 1.9-12

Bom dia, pessoal. Hoje, apresento o quarto texto que escrevi em 2010 sobre o primeiro capítulo de Romanos. O texto de hoje trabalha os versículos 9 a 12:



"Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós em todas as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de visitar-vos. Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados, isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha. "

Este texto reflete duas características importantes da liderança de Paulo, como apóstolo e propagador do evangelho: A de intercessor e de servo-discipulador.

Um intercessor é uma pessoa que intercede, apela em ajuda a, alguém junto a outra pessoa. Neste caso, Paulo intercedia, clamava por ajuda, a Deus pelos crentes que estavam em Roma, sabendo das necessidades que enfrentavam. Afinal, estando tão longe do centro do cristianismo (Grécia e Ásia Menor) e cercados de idolatria, os cristãos romanos tinham que lutar contra toda uma cultura e uma história para viverem sua fé. Ao saberem que Paulo orava por eles, os cristãos de Roma certamente devem ter se sentido mais amados, lembrados e compreendidos.

Não só isso, Paulo também revela seu desejo de visitar pessoalmente os romanos para ensiná-los, doutriná-los, consolá-los e fortalecê-los pessoalmente em sua luta. Certamente os romanos sabiam que isto era complicado, devido à enorme distância entre Roma e Antioquia, cidade onde Paulo mantinha sua base entre viagens. Entretanto, sabemos pela Bíblia e pela história que Paulo completou esta viagem, mesmo preso, e teve a oportunidade de receber visitantes em sua cela. Desta forma, podemos ver os sacrifícios que Paulo engendrou para visitar este grupo, e este esforço certamente causou um profundo impacto nos romanos, por motivos que vemos até hoje.

As lições que ficam para nós são:

1) Temos nós, em nossas orações, intercedido junto a Deus por nossos irmãos, colegas, familiares? A oração não é só um fator decisivo no relacionamento de um cristão com Deus, mas também é um fator de união do Corpo de Cristo. Se você estiver orando por um irmão, fale com ele, diga isto. Não há nada melhor para nós do que saber que nossos irmãos em Cristo se importam conosco e dividem nossas preocupações consigo.

2) A ajuda concreta a um amigo deve ser algo que devemos almejar sempre, e não precisa se restringir ao âmbito da fé. Claro, devemos, como cristãos mais experientes, nos oferecer para ajudar aqueles que iniciam esta incrível caminhada. Porém, também podemos ajudar os nossos irmãos de outras formas, buscando empregos, ajudando nos estudos, etc.

É isso aí, galera. Vamos continuar prosseguindo, rumo à nossa meta, de sermos verdadeiros cristãos, ou seja, pessoas que espelham a mensagem e a vida de Cristo em nossas vidas.

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