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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mensagem PIB Grajaú - 19/06/2011 - "Muito prazer, meu nome é Jesus" (Texto-base Mateus 16:13-17)

Texto-base: Mateus 16:13-17


Muitos já ouviram falar de Jesus Cristo. Provavelmente já até viram alguma imagem dele. O crucifixo, com a imagem de Jesus ferido e pregado na cruz, é um dos símbolos mais reconhecíveis na história. Toda época de páscoa, surgem alguns filmes que contam a história de sua vida, e todo final de ano, vemos filmes que contam a história de seu nascimento.


Ao mesmo tempo, o nome de Jesus talvez seja o mais polêmico da história da humanidade. Por uns amado, por outros odiado, sua passagem pelo nosso planeta, sem sombra de dúvidas, deixou uma marca indelével na sociedade. Hoje, mais de 1950 anos depois de nos deixar, Jesus ainda é uma figura que instiga debates intensos, tanto sobre quem Ele foi quanto sobre o que Ele ensinou.


O fato é, porém, que, apesar de muitos terem ouvido falar de Jesus, são poucos os que procuram conhecê-lo, e são menos ainda as pessoas que procuram ter um relacionamento com Ele. Muitos que o procuram o fazem por seus milagres, outros pela provisão que Ele pode dar. Outros acham que Ele é o representante da mega-sena, responsável por nos dar riquezas incomensuráveis nesta vida.


Talvez seja este o motivo pelo qual você veio a esta igreja esta noite: Conhecer este Jesus que tanto falaram para você. Talvez sejam outros motivos, menos nobres. O fato, porém, é que, se você está aqui, eu gostaria de apresentar este Jesus que move os corações de todos os freqüentadores constantes de nossa comunidade. Quero apresentar a vocês o homem cuja vida, morte e ressurreição dá sentido à vida de todos os presentes aqui, e quero mostrar a vocês como este mesmo homem pode transformar a sua vida, assim como transformou as nossas.


Em primeiro lugar, Jesus era um grande filantropo. O termo é formado por dois vocábulos gregos, fílos (amor) e antrópos (homem). Ou seja, Jesus foi um homem que demonstrou um enorme amor pelo homem, pela humanidade. Ao longo de sua jornada, Jesus se preocupava com todos os tipos de pessoas, abençoando todos os que o procuravam com fé, desde os poderosos (centuriões, membros do sinédrio) até os excluídos (viúvas, doentes, paralíticos, endemoninhados). Não só Jesus curava as pessoas ou as ressuscitava, ele o fazia gratuitamente, pois seu interesse nunca fora pecuniário.


Em segundo lugar, Jesus se revelou um grande líder. Por três anos, aquele jovem carpinteiro motivou enormes quantidades de pessoas, preparando um pequeno grupo de doze homens para continuar a sua missão. Ele delegou atividades ao grupo, dando tarefas específicas a cada um (tesouraria, alimentos) e mostrando como deveriam agir, frente a situações inusitadas. Em alguns momentos, teve até que contrariar e corrigir seus discípulos, orientando-os sobre como deveriam agir (divisão dos pães, mulher do fluxo de sangue, crianças que queriam se chegar a Ele).


Em terceiro lugar, Jesus mostrou ser um tremendo mestre. Seus ensinamentos revolucionaram a vida religiosa da época, quebrando a adoração impensada à Lei que Deus havia dado a seu povo e levando-os a buscar um relacionamento pessoal e íntimo com o Senhor, baseado no arrependimento dos erros que todos nós, homens e mulheres, cometemos.


Todos estes aspectos da humanidade de Cristo não revelam, porém, a plenitude de quem Ele foi, pois a Bíblia nos conta, em Mateus 16.13-17, que Ele é o Filho do Deus vivo. Existem vários textos que nos mostram, por completo, quem Jesus foi.


João 1.1, 14 nos mostra que Jesus (o Verbo) é Deus e veio ao mundo, fazendo-se carne como nós. João 8:58 nos mostra que Jesus se identificou com Deus, revelando que Ele era o “Eu Sou”, nome de Deus no AT (cf. Ex. 3.14).


João 3.16-21 nos mostra que Jesus (o Filho de Deus) foi dado por Deus a nós para que pudéssemos ter vida eterna.


Romanos 3.23-25 nos mostra que o sentido da cruz é que Jesus se sacrificou em nosso lugar, para que pudéssemos ter nossos pecados, nossas faltas, perdoados, limpos, e assim tivéssemos acesso ao Pai.


Quando percebemos tudo isso, vemos que, em tudo, Deus, encarnado em Jesus, tomou a frente e, por exemplo, revelou seu amor a nós. Ele não só ensinou os discípulos a amarem seus inimigos, Ele pediu que Deus perdoasse seus assassinos, afirmando que eles não sabiam o que faziam. Ele não só ensinou que o homem deveria amar o próximo, Ele o fez, até mesmo amando pessoas que outros consideravam impuras, indignas. E Ele o fez não apenas por palavras ou pequenas ações, mas o fez se sacrificando na cruz do calvário, carregando os nossos pecados em suas costas e fazendo-se maldição, para que tivéssemos vida. Ele não só ensinou que deveríamos prezar mais as coisas do alto do que as posses materiais, Ele o fez abandonando o seu local de conforto, como Rei dos Reis, e descendo, encarnando e sofrendo como nós, para nos trazer sua mensagem.


Para alcançar esta graça, esta vida eterna, é preciso que você acredite que Jesus foi tudo isso o que comentamos, nesta noite. E, nestes dias, acreditar não é fácil. O mundo nos diz que devemos crer apenas no que conseguimos provar por meio dos sentidos e da experiência física. Entretanto, o termo “fé” significa exatamente ter certeza de algo que você não vê, ter como fundamento algo que você espera. Você pode não ver, mas pode sentir. Muitos aqui sentiram isso e tiveram suas vidas transformadas. Eles apostaram suas vidas, seu “status quo”, e tiveram a maravilhosa alegria de conhecer e se relacionar com Ele. Conheceram o Jesus filantropo, o líder, o mestre e, acima de tudo, o Filho do Deus vivo, que morreu por eles.


Porém, não vou ser leviano e afirmar que isso é fácil. Muitos vão dizer que você é louco por acreditar em tudo o que falamos aqui, esta noite. Talvez surjam obstáculos, oposições em seu caminho. Contudo, o que posso lhe dizer é que, por mais perigosa que a jornada possa parecer, Deus irá preservá-lo, pois esta era a sua intenção: Salvar todo aquele que entendesse o seu plano ao vir ao mundo.

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