O jornalista Luiz Cláudio Cunha do jornal Sul 21 escreveu um artigo criticando a quantidade de programas religiosos que ocupam a grade de TV aberta. Para ele era necessário frear essas compras de horário a qual considera ilegal.

Cunha ainda pontua que a Igreja Católica possui mais de 200 rádios e quase 50 emissoras de TV. Já os evangélicos possuem 80 rádios e 280 emissoras de TV, mostrando que os telepastores estão fortalecendo seus domínios usando o que o jornalista chama de “fórmulas agressivas e despudoradas” no que se refere aos pedidos de ofertas e dízimos.
“É um domínio que se fortalece cada vez mais, embora adaptando seu perfil para fórmulas mais agressivas e despudoradas de avanço sobre o bolso das populações mais pobres, mais desesperadas, menos instruídas”.
Fazendo um resumo da história da Reforma Protestante, Cunha diz que os evangélicos pentecostais são hoje a “facção mais agressiva e endinheirada”, pois possui cerca de 600 milhões de adeptos no mundo divididos em 11 mil subgrupos que ele chama de “seitas”.
“Ali viceja sua parcela mais faustosa: a corrente neopentecostal, a que pertencem o abonado bispo R.R. Soares e seus parceiros mais ricos, os também bispos Edir Macedo, Silas Malafaia e Valdemiro Santiago, cada um chefiando sua própria seita, sempre na condição suprema de ‘apóstolos’”.
Os quatro televangelistas mais famosos
Os pastores Silas Malafaia, Valdemiro Santiago, R.R. Soares e Edir Macedo são chamados pelo jornalista de “os quatro chefes”, pois eles são os líderes religiosos que mais investem em programas de rádio e TV, sempre pedindo contribuições financeiras para seus fiéis.
“Na tela da TV de seus animados cultos, sempre se oferece o número das contas bancárias, a bandeira dos cartões de crédito ou o telefone para informações extras que permitam a oferta, rápida e facilitada”.
Sobre cada uma dos televangelistas Luiz Cláudio Cunha conta um caso, como a campanha do Martelo da Justiça promovida por Valdemiro Santiago e as constantes discussões que Silas Malafaia trava com a comunidade LGBT. “Malafaia é figura fácil no Congresso Nacional, em Brasília, onde veste a armadura de sua santa cruzada contra a proposta de lei que combate a homofobia”, cita o jornalista.
Cunha também protesta contra aliança firmada entre a Rede Globo e artistas evangélicos e afirma que assim como os pastores a emissora carioca está interessada nos valores que pode arrecadar ao aumentar sua audiência com o público cristão.
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Via GospelPrime
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