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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Cidade Mundial tem seu alvará suspenso pela Prefeitura de Guarulhos


Cidade Mundial tem seu alvará suspenso pela Prefeitura de Guarulhos
A Prefeitura de Guarulhos cassou o alvará provisório de funcionamento da Cidade Mundial, nova sede da Igreja Mundial do Poder de Deus que foi inaugurada no dia 1º de janeiro próximo ao Aeroporto de Cumbica. O prefeito Sebastião Almeida assinou a cassação na última sexta-feira, 20.
A decisão foi tomada depois que o vereador Geraldo Celestino (PSDB) ingressou na Justiça com uma Ação Popular para questionar a legalidade da licença provisória que autorizava os cultos do megatemplo sem antes fazer um estudo sobre os impactos  viários que a quantidade de fiéis trariam para a região.
A assessoria de imprensa informou que a motivação da suspensão do alvará é a ausência do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e por esse motivo a prefeitura antecipou sua decisão sobre o caso. No documento está escrito que o templo só será liberado depois que  IMPD apresentar todos os requisitos solicitados pela Prefeitura.
“Vale ressaltar que a licença foi concedida mediante a um protocolo apresentado pela Igreja Mundial do Poder de Deus, referente a um pedido de vistoria de obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, sob o nº 014420. Normalmente, o Corpo de Bombeiros vai ao local antes do evento para confirmar se as estruturas do imóvel apresentam condições para realização do mesmo. Portanto, a licença é fornecida sem o AVCB, mas sua validade está condicionada à emissão do documento por parte do Corpo de Bombeiros”, diz trecho do texto.
Para o vereador que pediu a interdição do templo a resposta do município mostra que ele tinha razão. “Isso mostra que meus questionamentos tinham fundamentos técnicos e estavam corretos. Ao contrário do que muitos insinuaram em nenhum momento se tratou de questão religiosa”.
No dia que a Cidade Mundial foi inaugurada as rodovias que dão acesso à região tiveram congestionamento recorde chegando a atrasar muitos passageiros que estavam com horários de vôos marcados.
O templo tem capacidade para receber 150 mil pessoas, mas a Prefeitura estava preparada para receber apenas 30 mil, com a quantidade de pessoas e ônibus de viagem que traziam as caravanas a três rodovias da região ficaram intransitáveis trazendo impactos ruins para a cidade.
Fonte: GospelPrime
Comentários: Eu estive pensando muito ultimamente nesta confusão, e percebo que a IMPD tem uma boa parcela de culpa na confusão. O motivo é simples: Todo megatemplo, no estilo da IMPD, projetado em outros países, separa para si um vasto campo para estacionamento de coletivos e automóveis. Desta forma, os ônibus com os fieis não ficam atravancando o trânsito no acesso ao local.
Parece que isso não foi pensado pela igreja, pois podemos ver os ônibus posicionados do lado de fora da cidade. Se o projeto não contemplou esta parte de estacionamento, ou mesmo uma alça viária com condições de permitir a entrada dos ônibus no local, então seu projeto foi equivocado e a IMPD deve, sim, ser responsabilizada pelo seu projeto, por mais que a Prefeitura de Guarulhos tenha falhado ao permitir que este projeto fosse tocado. 
Agora, penso que a única solução para a IMPD seja a construção de um estacionamento maior, que abrigue a quantidade de ônibus que ela se propõe para os cultos naquela igreja. Do contrário, penso que sua postura não será cristã, pois ela não pensou na necessidade das pessoas que precisam chegar ao aeroporto na hora e não conseguem por causa dos cultos na igreja. 

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