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domingo, 8 de maio de 2011

Revelação (Instituto da Bíblia - Aula 1/5 - Crenças Atuais)

A teologia nos diz que existem dois tipos de revelação:



<!--[if !supportLists]-->1- <!--[endif]-->Revelação geral: O mundo revela a glória de Deus e a natureza da sua criação (Sl. 19.1)


<!--[if !supportLists]-->2- <!--[endif]-->Revelação especial: Deus nos enviou normas e preceitos através de homens inspirados pelo seu Espírito (2 Tm. 3.16), e em último lugar nos mandou seu Filho para nos dar conhecimento de seu plano de salvação.



O primeiro tipo não substitui, porém aponta para o segundo, segundo a Bíblia. Porém, existem inúmeras crenças distintas nas várias religiões e crenças de hoje:



Quanto à revelação geral, existem duas vertentes sobre como o divino era visto na criação pelas religiões antigas, segundo Ferreira<!--[if !supportFootnotes]-->[1]<!--[endif]-->: Ou como uma força ou energia que permeia todas as coisas e que podia ser canalizada através da magia (mana), ou o divino como sendo a própria criação (a adoração ao sol e ao Nilo, no caso do antigo Egito).



Em geral, nomeia-se estas religiões segundo uma única família: as religiões animistas. Sua definição, segundo Van Rheenen, seria de que o animismo é “a crença que entidades pessoais espirituais e forças pessoais espirituais têm poder sobre os negócios humanos e, consequentemente, que os seres humanos devem descobrir quais forças os influenciam, para que eles possam determinar a ação futura e, frequentemente, manipular seus poderes”<!--[if !supportFootnotes]-->[2]<!--[endif]-->. Maior exemplo: religiões africanas (os orixás são divindades, ou espíritos, que são intermediários entre o deus supremo, Olorum, o criador, e as pessoas. Olorum é tão transcendente que não pode ser alcançado pelas pessoas, devendo ser acessado pelo contato com os espíritos, os orixás).



Quanto à revelação especial, temos diversas dificuldades:



<!--[if !supportLists]-->1. <!--[endif]-->Uma característica do mundo pós-moderno é a contestação das verdades absolutas. Cada um crê em sua própria verdade, pois “a mente humana se tornou a referência final para a interpretação do mundo”<!--[if !supportFootnotes]-->[3]<!--[endif]-->. A comunicação de hoje é também fugaz, foge da profundidade das palavras para dar mais valor à rapidez da experiência emocional gerada pelas imagens, sons e hipertextos apresentados em blogs, tudo com o objetivo de manipular politica ou comercialmente as pessoas a fazerem algo que não haviam pensado ainda em fazer.


<!--[if !supportLists]-->2. <!--[endif]-->Ao longo da história, algumas pessoas contestaram a veracidade e inspiração das escrituras por completo, adotando outros escritos sagrados.


<!--[if !supportLists]-->a. <!--[endif]-->Islã: Jesus foi apenas um de vários profetas, mas Maomé foi o profeta final e o verdadeiro recebedor da revelação divina, através do Corão.


<!--[if !supportLists]-->3. <!--[endif]-->Já outros grupos afirmaram que as escrituras sagradas não estavam completas e outros escritos poderiam ser suplantadas por outras.


<!--[if !supportLists]-->a. <!--[endif]-->Mormonismo: Joseph Smith, o primeiro profeta e fundador da igreja, teria recebido uma série de revelações de um anjo, chamado Moroni. Esse anjo teria revelado que todas as religiões da Terra estavam corrompidas e que caberia a ele restaurar a verdadeira religião. Para isso, entregou a Joseph um livro feito em lâminas de ouro e escrito em “egípcio reformado”, contendo a história de um grupo de israelitas que emigraram para os EUA e estabeleceram, ali, uma nova civilização. Cristo os teria visitado após a ressurreição e revelado o evangelho, registrado neste livro, chamado “O Livro de Mórmon”. Junto com ele, o livro de interpretações conhecido como “Doutrinas e Convenções”, é também tido como sagrado.


<!--[if !supportLists]-->4. <!--[endif]-->Existem também grupos que estudam a Bíblia, porém adotam as interpretações que seus líderes tiveram das mesmas com valor maior do que o que o texto mesmo diz. Em geral, tais interpretações se baseiam em versículos isolados da Bíblia ou mesmo em versões deturpadas da Palavra de Deus, com alterações textuais para embasar suas crenças.


<!--[if !supportLists]-->a. <!--[endif]-->Testemunhas de Jeová: Usam a Bíblia em uma versão própria (Tradução do Novo Mundo), baseada numa versão incompleta e extremamente divergente do texto bíblico (conhecido como Textus Receptus). Também usam vários versículos isolados para basear suas crenças. As publicações da Sociedade Torre de Vigia, em Nova Iorque, são tidas com autoridade absoluta, não podendo ser questionadas. Estas publicações trazem as interpretações atuais das escrituras para as TJs.


<!--[if !supportLists]-->b. <!--[endif]-->Adventistas do Sétimo Dia: Usam versículos isolados para justificar diversas de suas crenças, como a santificação do sábado como necessária para a salvação.


<!--[if !supportLists]-->c. <!--[endif]-->Igreja Cresciendo em Gracias: Usa versículos isolados para afirmar que o pecado não existe e que o líder da igreja é a segunda vinda de Jesus Cristo.


<!--[if !supportLists]-->5. <!--[endif]-->Por fim, existem diversas igrejas e comunidades atuais que alegam que Deus se revela especialmente ainda hoje, transmitindo informações para os cristãos mais fervorosos. Estas revelações devem ser tomadas como sendo a verdade revelada de Deus, mesmo que contradiga a Bíblia. Diga-se por sinal, tais igrejas contestam a tentativa de irmãos verificarem a veracidade da revelação com a Bíblia usando o texto paulino de que “a letra mata, mas o Espírito vivifica” (2 Co. 3.6). Exemplos: G12 e a teologia judaizante, Teologia da Prosperidade, Unção dos Quatro Seres.


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<!--[endif]-->

<!--[if !supportFootnotes]-->[1]<!--[endif]--> FERREIRA, Franklin. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2007, p. 54.



<!--[if !supportFootnotes]-->[2]<!--[endif]--> VAN RHEENEN, apud. FERREIRA, idem.


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