Texto-base: Salmo 137
Introdução: A sociedade atual é voltada para o futuro. Dificilmente, nos dias de hoje, vemos pessoas pensando nas coisas que se passaram. A nostalgia é criticada como sendo velharia, ou uma volta a um passado antiquado e sem sentido, para os dias de hoje. Muito por causa disso, a sociedade sofre hoje em dia, pois uma das coisas tidas como “velhas” é o viver segundo um código externo de ética e valores.
Nas nossas igrejas, o mesmo acontece. Quantas vezes não tive que ouvir, ao escolher determinadas músicas, que elas eram ruins porque eram antigas. O mesmo acontece com símbolos da liturgia cristã, como o Cantor Cristão e o Hinário para o Culto Cristão: Muitos jovens e adolescentes simplesmente não o cantam porque acham eles antiquados, preferindo as músicas mais emotivas e com batidas mais fortes dos dias atuais.
A verdade, porém, é que a nostalgia, a saudade, é um sentimento que nos torna humanos porque nos remete a um passado agradável que vivíamos. Ele nos faz relembrar daquilo de bom que passamos, que vivenciamos, e nos leva, muitas vezes, a repensar a vida que levamos. Um resgate de algo bom, que teve um efeito positivo em nossas vidas, jamais deveria ser criticado, mas sim elogiado.
O Salmo 137 nos mostra um povo que usou o sentimento de saudade para ir além. Este povo utilizou este sentimento para manter a sua identidade nos momentos de angústia e sofrimento do cativeiro, momento em que a sua própria existência como nação foi ameaçada.
Contexto
O Salmo 137 apresenta uma narrativa claramente de uma pessoa no exílio. Ela fala no v. 1 sobre os rios da Babilônia, onde as pessoas sentam e choram com saudades de Sião (Jerusalém). A saudade de sua terra era exacerbada quando seus captores pediam que se cantassem canções felizes de sua terra (v. 3).
Entretanto, para aquele povo, os salmos eram músicas de adoração a Deus, eram algo sagrado, não eram meramente músicas para divertimento. Isso fazia parte da identidade daquele povo, que se via como o povo separado por Deus. Por isso, sua afirmação tão contudente do v. 5, onde o salmista afirma que espera que sua mão definhe, se ele se esquecer de Jerusalém, ou a do v. 6, onde o salmista pede que sua língua cole no véu de sua boca, caso não considere Jerusalém sua maior alegria.
O texto nos traz algumas lições importantes sobre o que a saudade pode nos causar:
1) A saudade gera alegria pela restituição: O povo judeu sofreu as conseqüências de se afastar de Deus e idolatrar outros deuses. Agora, perceberam quão bom era viver em suas terras, livres, e resolveram voltar a adorar ao Senhor. (história da cabra dentro de casa)
Introdução: A sociedade atual é voltada para o futuro. Dificilmente, nos dias de hoje, vemos pessoas pensando nas coisas que se passaram. A nostalgia é criticada como sendo velharia, ou uma volta a um passado antiquado e sem sentido, para os dias de hoje. Muito por causa disso, a sociedade sofre hoje em dia, pois uma das coisas tidas como “velhas” é o viver segundo um código externo de ética e valores.
Nas nossas igrejas, o mesmo acontece. Quantas vezes não tive que ouvir, ao escolher determinadas músicas, que elas eram ruins porque eram antigas. O mesmo acontece com símbolos da liturgia cristã, como o Cantor Cristão e o Hinário para o Culto Cristão: Muitos jovens e adolescentes simplesmente não o cantam porque acham eles antiquados, preferindo as músicas mais emotivas e com batidas mais fortes dos dias atuais.
A verdade, porém, é que a nostalgia, a saudade, é um sentimento que nos torna humanos porque nos remete a um passado agradável que vivíamos. Ele nos faz relembrar daquilo de bom que passamos, que vivenciamos, e nos leva, muitas vezes, a repensar a vida que levamos. Um resgate de algo bom, que teve um efeito positivo em nossas vidas, jamais deveria ser criticado, mas sim elogiado.
O Salmo 137 nos mostra um povo que usou o sentimento de saudade para ir além. Este povo utilizou este sentimento para manter a sua identidade nos momentos de angústia e sofrimento do cativeiro, momento em que a sua própria existência como nação foi ameaçada.
Contexto
O Salmo 137 apresenta uma narrativa claramente de uma pessoa no exílio. Ela fala no v. 1 sobre os rios da Babilônia, onde as pessoas sentam e choram com saudades de Sião (Jerusalém). A saudade de sua terra era exacerbada quando seus captores pediam que se cantassem canções felizes de sua terra (v. 3).
Entretanto, para aquele povo, os salmos eram músicas de adoração a Deus, eram algo sagrado, não eram meramente músicas para divertimento. Isso fazia parte da identidade daquele povo, que se via como o povo separado por Deus. Por isso, sua afirmação tão contudente do v. 5, onde o salmista afirma que espera que sua mão definhe, se ele se esquecer de Jerusalém, ou a do v. 6, onde o salmista pede que sua língua cole no véu de sua boca, caso não considere Jerusalém sua maior alegria.
O texto nos traz algumas lições importantes sobre o que a saudade pode nos causar:
1) A saudade gera alegria pela restituição: O povo judeu sofreu as conseqüências de se afastar de Deus e idolatrar outros deuses. Agora, perceberam quão bom era viver em suas terras, livres, e resolveram voltar a adorar ao Senhor. (história da cabra dentro de casa)
2) A saudade gera fortalecimento da identidade: O povo judaico, ao se ver cercado pelo pecado da Babilônia, criou um sentimento de nação maior, unindo-se em torno de suas histórias ancestrais, seu passado, seu Deus. Muitos afirmam que foi aqui que grande parte da Bíblia deixou a tradição oral e passou para a redação em papel. (cristãos perseguidos, brasileiros morando fora)
3) A saudade gera frustração pela situação atual e sentimento de mudança: E aqui, deve-se tomar cuidado, pois a vontade de mudar pode gerar situações exacerbadas, como os v. 7 a 9. A fúria do povo judeu se deve provavelmente por ter sido vítima da mesma pena. A humanidade do autor transparece em seu cântico de lamento e nos leva a ponderar que devemos aprender a canalizar nossa frustração e nosso desejo de mudança para coisas boas, e nunca coisas ruins. (divisões em igrejas)
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