Texto-base: Daniel (capítulos diversos)
Introdução
O mundo hoje prega que o homem não pode ficar parado. Desde criança, somos incentivados a fazer cursos, participar de palestras e simpósios, para podermos crescer e nos desenvolver. Temos inúmeros casos onde isso se torna até mesmo abusivo. Por exemplo: Creches bilíngües, brincadeiras com objetivo de desenvolvimento cerebral para bebês, balé, natação, judô, tênis, inglês, francês, latim...
E por que fazemos isso? Porque o mundo nos exige cada vez mais capacitação. A cada dia que passa, o mundo prega que devemos ter as melhores roupas, os produtos eletrônicos mais modernos, os computadores mais velozes e os tênis mais macios. Somos exigidos porque somos o que temos, e para termos, precisamos nos especializar.
Curiosamente, não é só na área física ou de conhecimento que as pessoas buscam se aprimorar. Hoje, é sabido que a pessoa precisa aprender a trabalhar em equipe. Um dos livros que mais vende no mundo trata sobre a “Inteligência Emocional” das pessoas. Os livros de auto-ajuda estão entre os mais vendidos no mundo, e não são poucas as áreas que eles buscam ajudar: Casamento, relacionamento entre pais e filhos, brigas contra vícios, etc.
Seria natural, portanto, que, numa sociedade onde as pessoas são estimuladas a se aprimorar, a superar seus próprios limites diariamente, que os crentes buscassem se superar em suas vidas espirituais. E, no entanto, o que vemos?
1. Pessoas buscando bênçãos fáceis de Deus (rosa ungida, travesseiro bento, toalhinha com o suor do bispo, etc...)
2. Jovens deixando de lado o estudo da Bíblia para aproveitarem as “noites gospel”.
3. Crentes que não oram, não acreditam em Deus, apenas acreditam em seus esforços.
4. Cristãos que vivem um evangelho superficial, de nome, quase não-praticantes.
Eu trago um desafio nesta noite: Que tal iniciarmos um movimento de busca de superação também em nossas vidas espirituais? Vamos ver como fazer isso?
Elaboração
Para tornarmos-nos vencedores em nossas vidas espirituais, também precisamos nos superar. Daniel e seus amigos, para cumprir a missão que Deus tinha para eles, precisaram superar quatro coisas:
1º Superar as limitações: Daniel e seus amigos eram escravos do rei e certamente não tinham direito de voz.
Dn. 1.1-4: No ano terceiro do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, a Jerusalém, e a sitiou. E o Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoiaquim, rei de Judá, e uma parte dos vasos da casa de Deus; e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus; e os pôs na casa do tesouro do seu deus.
Então disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos que trouxesse alguns dos filhos de Israel, dentre a linhagem real e dos nobres, jovens em quem não houvesse defeito algum, de bela aparência, dotados de sabedoria, inteligência e instrução, e que tivessem capacidade para assistirem no palácio do rei; e que lhes ensinasse as letras e a língua dos caldeus.
2º Superar seus desejos: Daniel e seus amigos, mesmo tendo acesso liberado às iguarias do rei, se resguardaram e preferiram comer legumes. O Senhor os recompensou permitindo que eles não ficassem fracos e pudessem entrar na companhia do rei, após 3 anos.
Dn. 1.5,8-15: E o rei lhes determinou a porção diária das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem alimentados por três anos; para que no fim destes pudessem estar diante do rei.
Daniel, porém, propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar. Ora, Deus fez com que Daniel achasse graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos.
E disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; pois veria ele os vossos rostos mais abatidos do que os dos outros jovens da vossa idade? Assim poríeis em perigo a minha cabeça para com o rei.
Então disse Daniel ao despenseiro a quem o chefe dos eunucos havia posto sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias: Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos dêem legumes a comer e água a beber. Então se examine na tua presença o nosso semblante e o dos jovens que comem das iguarias reais; e conforme vires procederás para com os teus servos.
Assim ele lhes atendeu o pedido, e os experimentou dez dias. E, ao fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes melhores, e eles estavam mais gordos do que todos os jovens que comiam das iguarias reais.
3º Superar seus medos: Daniel fora dotado por Deus para interpretar sonhos, porém Nabucodonosor queria que o intérprete descobrisse o sonho sem que ele o contasse. Daniel, sabendo das penas impostas a quem desafiasse o rei, foi e revelou os conteúdos dos sonhos do rei (Daniel certamente já conhecia as histórias da fornalha e da cova dos leões).
Dn 2.1-19 Ora no segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve este uns sonhos; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o sono. Então o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os adivinhadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei os seus sonhos; eles vieram, pois, e se apresentaram diante do rei.
E o rei lhes disse: Tive um sonho, e para saber o sonho está perturbado o meu espírito.
Os caldeus disseram ao rei em aramaico: Ó rei, vive eternamente; dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação.
Respondeu o rei, e disse aos caldeus: Esta minha palavra é irrevogável se não me fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas um monturo; mas se vós me declarardes o sonho e a sua interpretação, recebereis de mim dádivas, recompensas e grande honra. Portanto declarai-me o sonho e a sua interpretação.
Responderam pela segunda vez: Diga o rei o sonho a seus servos, e daremos a interpretação.
Respondeu o rei, e disse: Bem sei eu que vós quereis ganhar tempo; porque vedes que a minha palavra é irrevogável. se não me fizerdes saber o sonho, uma só sentença será a vossa; pois vós preparastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude o tempo. portanto dizei-me o sonho, para que eu saiba que me podeis dar a sua interpretação.
Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa cumprir a palavra do rei; pois nenhum rei, por grande e poderoso que fosse, tem exigido coisa semelhante de algum mago ou encantador, ou caldeu. A coisa que o rei requer é difícil, e ninguém há que a possa declarar ao rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne mortal.
Então o rei muito se irou e enfureceu, e ordenou que matassem a todos os sábios de Babilônia. Saiu, pois, o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos. Então Daniel falou avisada e prudentemente a Arioque, capitão da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios de Babilônia; pois disse a Arioque, capitão do rei: Por que é o decreto do rei tão urgente?
Então Arioque explicou o caso a Daniel. Ao que Daniel se apresentou ao rei e pediu que lhe designasse o prazo, para que desse ao rei a interpretação. Então Daniel foi para casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros,para que pedissem misericórdia ao Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente com o resto dos sábios de Babilônia. Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; pelo que Daniel louvou o Deus do céu.
26-28 Respondeu o rei e disse a Daniel, cujo nome era Beltessazar: Podes tu fazer-me saber o sonho que tive e a sua interpretação? Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exigiu, nem sábios, nem encantadores, nem magos, nem adivinhadores lhe podem revelar; mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de suceder nos últimos dias. (...)
Os vs. 46-49 revelam a conseqüência do ato de coragem de Daniel: O rei reconheceu o senhorio de Deus e colocou Daniel como governador da província da Babilônia, além de chefe de todos os seus sábios. Daniel também colocou Sadraque, Mesaque e Abdenego como superintendentes de negócios do reino.
4º Superar as circunstâncias: Tanto Daniel quanto seus três amigos enfrentaram circunstâncias em suas vidas onde foram confrontados em sua fé pelos seus opositores. Em vez de adorarem ao rei, preferiram manter sua adoração a Deus e foram punidos por isso. Porém, as punições não os fizeram temer. Pelo contrário, suas vitórias serviram para demonstrar aos seus opositores quem era o Rei dos Reis.
Amigos de Daniel: Dn. 3 – Estátua de ouro, fornalha de fogo
Daniel: Dn. 6 – Adoração/pedido ao rei, em vez de Deus, cova dos leões
Introdução
O mundo hoje prega que o homem não pode ficar parado. Desde criança, somos incentivados a fazer cursos, participar de palestras e simpósios, para podermos crescer e nos desenvolver. Temos inúmeros casos onde isso se torna até mesmo abusivo. Por exemplo: Creches bilíngües, brincadeiras com objetivo de desenvolvimento cerebral para bebês, balé, natação, judô, tênis, inglês, francês, latim...
E por que fazemos isso? Porque o mundo nos exige cada vez mais capacitação. A cada dia que passa, o mundo prega que devemos ter as melhores roupas, os produtos eletrônicos mais modernos, os computadores mais velozes e os tênis mais macios. Somos exigidos porque somos o que temos, e para termos, precisamos nos especializar.
Curiosamente, não é só na área física ou de conhecimento que as pessoas buscam se aprimorar. Hoje, é sabido que a pessoa precisa aprender a trabalhar em equipe. Um dos livros que mais vende no mundo trata sobre a “Inteligência Emocional” das pessoas. Os livros de auto-ajuda estão entre os mais vendidos no mundo, e não são poucas as áreas que eles buscam ajudar: Casamento, relacionamento entre pais e filhos, brigas contra vícios, etc.
Seria natural, portanto, que, numa sociedade onde as pessoas são estimuladas a se aprimorar, a superar seus próprios limites diariamente, que os crentes buscassem se superar em suas vidas espirituais. E, no entanto, o que vemos?
1. Pessoas buscando bênçãos fáceis de Deus (rosa ungida, travesseiro bento, toalhinha com o suor do bispo, etc...)
2. Jovens deixando de lado o estudo da Bíblia para aproveitarem as “noites gospel”.
3. Crentes que não oram, não acreditam em Deus, apenas acreditam em seus esforços.
4. Cristãos que vivem um evangelho superficial, de nome, quase não-praticantes.
Eu trago um desafio nesta noite: Que tal iniciarmos um movimento de busca de superação também em nossas vidas espirituais? Vamos ver como fazer isso?
Elaboração
Para tornarmos-nos vencedores em nossas vidas espirituais, também precisamos nos superar. Daniel e seus amigos, para cumprir a missão que Deus tinha para eles, precisaram superar quatro coisas:
1º Superar as limitações: Daniel e seus amigos eram escravos do rei e certamente não tinham direito de voz.
Dn. 1.1-4: No ano terceiro do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, a Jerusalém, e a sitiou. E o Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoiaquim, rei de Judá, e uma parte dos vasos da casa de Deus; e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus; e os pôs na casa do tesouro do seu deus.
Então disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos que trouxesse alguns dos filhos de Israel, dentre a linhagem real e dos nobres, jovens em quem não houvesse defeito algum, de bela aparência, dotados de sabedoria, inteligência e instrução, e que tivessem capacidade para assistirem no palácio do rei; e que lhes ensinasse as letras e a língua dos caldeus.
2º Superar seus desejos: Daniel e seus amigos, mesmo tendo acesso liberado às iguarias do rei, se resguardaram e preferiram comer legumes. O Senhor os recompensou permitindo que eles não ficassem fracos e pudessem entrar na companhia do rei, após 3 anos.
Dn. 1.5,8-15: E o rei lhes determinou a porção diária das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem alimentados por três anos; para que no fim destes pudessem estar diante do rei.
Daniel, porém, propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar. Ora, Deus fez com que Daniel achasse graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos.
E disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; pois veria ele os vossos rostos mais abatidos do que os dos outros jovens da vossa idade? Assim poríeis em perigo a minha cabeça para com o rei.
Então disse Daniel ao despenseiro a quem o chefe dos eunucos havia posto sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias: Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos dêem legumes a comer e água a beber. Então se examine na tua presença o nosso semblante e o dos jovens que comem das iguarias reais; e conforme vires procederás para com os teus servos.
Assim ele lhes atendeu o pedido, e os experimentou dez dias. E, ao fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes melhores, e eles estavam mais gordos do que todos os jovens que comiam das iguarias reais.
3º Superar seus medos: Daniel fora dotado por Deus para interpretar sonhos, porém Nabucodonosor queria que o intérprete descobrisse o sonho sem que ele o contasse. Daniel, sabendo das penas impostas a quem desafiasse o rei, foi e revelou os conteúdos dos sonhos do rei (Daniel certamente já conhecia as histórias da fornalha e da cova dos leões).
Dn 2.1-19 Ora no segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve este uns sonhos; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o sono. Então o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os adivinhadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei os seus sonhos; eles vieram, pois, e se apresentaram diante do rei.
E o rei lhes disse: Tive um sonho, e para saber o sonho está perturbado o meu espírito.
Os caldeus disseram ao rei em aramaico: Ó rei, vive eternamente; dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação.
Respondeu o rei, e disse aos caldeus: Esta minha palavra é irrevogável se não me fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas um monturo; mas se vós me declarardes o sonho e a sua interpretação, recebereis de mim dádivas, recompensas e grande honra. Portanto declarai-me o sonho e a sua interpretação.
Responderam pela segunda vez: Diga o rei o sonho a seus servos, e daremos a interpretação.
Respondeu o rei, e disse: Bem sei eu que vós quereis ganhar tempo; porque vedes que a minha palavra é irrevogável. se não me fizerdes saber o sonho, uma só sentença será a vossa; pois vós preparastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude o tempo. portanto dizei-me o sonho, para que eu saiba que me podeis dar a sua interpretação.
Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa cumprir a palavra do rei; pois nenhum rei, por grande e poderoso que fosse, tem exigido coisa semelhante de algum mago ou encantador, ou caldeu. A coisa que o rei requer é difícil, e ninguém há que a possa declarar ao rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne mortal.
Então o rei muito se irou e enfureceu, e ordenou que matassem a todos os sábios de Babilônia. Saiu, pois, o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos. Então Daniel falou avisada e prudentemente a Arioque, capitão da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios de Babilônia; pois disse a Arioque, capitão do rei: Por que é o decreto do rei tão urgente?
Então Arioque explicou o caso a Daniel. Ao que Daniel se apresentou ao rei e pediu que lhe designasse o prazo, para que desse ao rei a interpretação. Então Daniel foi para casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros,para que pedissem misericórdia ao Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente com o resto dos sábios de Babilônia. Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; pelo que Daniel louvou o Deus do céu.
26-28 Respondeu o rei e disse a Daniel, cujo nome era Beltessazar: Podes tu fazer-me saber o sonho que tive e a sua interpretação? Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exigiu, nem sábios, nem encantadores, nem magos, nem adivinhadores lhe podem revelar; mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de suceder nos últimos dias. (...)
Os vs. 46-49 revelam a conseqüência do ato de coragem de Daniel: O rei reconheceu o senhorio de Deus e colocou Daniel como governador da província da Babilônia, além de chefe de todos os seus sábios. Daniel também colocou Sadraque, Mesaque e Abdenego como superintendentes de negócios do reino.
4º Superar as circunstâncias: Tanto Daniel quanto seus três amigos enfrentaram circunstâncias em suas vidas onde foram confrontados em sua fé pelos seus opositores. Em vez de adorarem ao rei, preferiram manter sua adoração a Deus e foram punidos por isso. Porém, as punições não os fizeram temer. Pelo contrário, suas vitórias serviram para demonstrar aos seus opositores quem era o Rei dos Reis.
Amigos de Daniel: Dn. 3 – Estátua de ouro, fornalha de fogo
Daniel: Dn. 6 – Adoração/pedido ao rei, em vez de Deus, cova dos leões
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