O bispo da Igreja Anglicana dom Rowan Williams declarou sua opinião sobre a recente polêmica envolvendo duas britânicas que foram impedidas por seus empregadores de usar uma cruz sobre o uniforme de trabalho, afirmando que uso da cruz por pessoas não é essencial para o cristianismo e se trata apenas de uma “decoração religiosa”.
Nadia Eweida e Shirley Chaplin recorreram ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, como sede em Estrasburgo (França), contra a proibição de manifestar a crença cristã através do uso da cruz em seus locais de trabalho.
As afirmações do bispo ratificam o argumento do Ministério das Relações Exteriores britânico que, em defesa do governo, rebateu a acusação de discriminação religiosa feita pelas duas cristãs com o argumento de que a exibição da cruz sobre as vestes não é “uma exigência da fé cristã”.
Essa não é a primeira vez que o bispo faz declarações polêmicas sobre o uso da cruz pelos cristãos. Em um encontro com o papa Bento 16, o anglicano já tinha dito que a cruz perdeu o seu significado e se tornou em um objeto de “fabricação” de religiões.
Sobre o caso das britânicas, Williams afirmou ainda que os fiéis “inventam” algumas coisas, como o uso da cruz, e “se aferram a elas como substituto para a fé verdadeira”, segundo o The Telegraph.
Fonte: Gospel+
Comentários: Esse texto tem cara de tradução equivocada. Acho que o distinto pastor quis dizer que o "crucifixo" é uma decoração religiosa. Neste sentido, meu lado iconoclasta batista concorda com ele. Porém, creio ser ainda uma forma de intolerância religiosa a negação da possibilidade de um cristão usar um crucifixo.
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