“Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado.” Mateus 8:6.
O que primeiro chama a nossa atenção é que o centurião não foi até Jesus para pedir algo para si. Será que ele não tinha um monte de problemas para os quais precisava de solução? Claro que tinha, afinal, quem não tem problemas? Mas, ao saber que Jesus chegara em Cafarnaum, não foi egoísta de pensar primeiro em si mesmo. Ele lembrou-se do seu escravo e foi até Jesus para pedir pelo problema do outro.
Uma segunda atitude do centurião que chama a nossa atenção é que ele foi pedir por um escravo. Talvez você pense que a motivação foi o interesse, já que perder um escravo causaria prejuízo. Não necessariamente. Quem estuda História sabe que o Império Romano era escravista e sua desintegração ocorreu em boa parte por causa do excesso de escravos. Logo, era algo sem valor e seria muito mais conveniente para o centurião se livrar daquele e adquirir outro. Mas, numa sociedade em que o escravo era um objeto, o centurião (cargo de chefia) teve a humildade de ir até Jesus pedir por alguém que ele via não como objeto, mas como pessoa, com a sua dignidade.
Um terceira atitude do centurião é que ele cuidou do escravo. Preste atenção nas informações que o centurião passou para Jesus: O escravo estava deitado (jaz), em sua casa. O centurião não o deixou em outro lugar, onde seria mais conveniente para um escravo ficar, mas o colocou dentro da sua casa e deitado. Ele acolheu e cuidou daquele que estava sofrendo. E foi em busca de uma solução.
Queremos ser uma igreja cuja atitude é igual a do centurião. Ele orou sim, pois fala com Jesus, pedindo cura para o servo. Mas ele também agiu. Queremos ser uma igreja que se preocupa mais com o outro do que consigo mesma. Queremos ser uma igreja que segue o contrário da sociedade no sentido de, ao invés de olhar e tratar as pessoas como objeto, as trata com dignidade. E por fim, queremos ser uma igreja que cuida das pessoas que estão sofrendo e vai em busca de solução para o sofrimento delas.
Uma palavra para você que está sofrendo
Talvez, ao ler a referida passagem, você se identifica com o escravo do centurião. O sofrimento dele era grande. Além da dor física você pode imaginar quanta dor emocional ele tinha, afinal, ficar paralítico pressupõe muitos sonhos interrompidos. Ou, talvez, você se identifica com o sofrimento do carcereiro, isto é, sofrimento dentro da sua casa. Há pais e mães que, ao verem um filho sofrer, sofrem junto com ele. E há aqueles que o problema dentro de casa é a causa do sofrimento. Seja qual for o seu caso, assim como Jesus transformou aquela situação, Ele pode transformar a sua, pois o mesmo Jesus que curou o escravo do centurião é o mesmo que vive hoje. Então, preste atenção:
A fé daquele centurião tocou o coração de Jesus. O versículo 8 diz que o centurião “respondeu”. Respondeu o quê? A questão é que o versículo 7, no original (grego) é uma pergunta. Jesus disse: “Devo eu ir curá-lo?”. E por que Jesus fez tal pergunta? Havia um conflito entre judeus e romanos. Os romanos pensavam que a religião deles era melhor que a religião dos judeus. Os romanos viam os judeus como um povo ignorante, bagunceiro e hipócrita. Quando o carcereiro pede que Jesus cure seu escravo, o centurião está agindo contra o que era esperado dos romanos. Então, Jesus está dizendo: “Devo eu, um judeu, ir curá-lo?” ou então, “vocês não acham que a religião de vocês é melhor que a nossa? Por que você veio me pedir um milagre?”. Ao responder, o centurião está dizendo que ele reconhecia que a religião romana não era a verdade, mas sim, Jesus. A fé dele foi maior que o preconceito. Hoje, também, se você parar para pensar, a sociedade pensa a mesma coisa dos cristãos, ou dos chamados “crentes”: Um povo ignorante, bagunceiro e hipócrita. E quem fica com esse pensamento, perde uma grande oportunidade, porque é justamente no meio desse povo imperfeito que Jesus opera. Então, se você quer que Jesus mude sua situação, faça como aquele centurião: vença o preconceito e vá até Jesus.
Aquele centurião reconheceu a autoridade de Jesus. O Império Romano também foi caracterizado pelo militarismo e se tem uma coisa que militar é especialista é em hierarquia. Centurião era o chefe de uma tropa de cem soldados. Era como se fosse um sargento. Será que Jesus podia ser comparado com um centurião? Ou seja, se fosse hoje, Jesus seria comparado a um sargento? Ou um tenente? Ou um coronel? Ou um general? Ou o ministro da defesa? Nada! Jesus é o Rei dos reis. O centurião, portanto, está dizendo: “Se eu, que sou só um centurião, quando mando, me obedecem, imagine o senhor, Jesus, que está no último cargo”. Quando reconhecemos a autoridade de Jesus, percebemos que aquilo que julgamos ser não é nada perto do que Ele, Jesus, é.
Se você está vivendo um contexto de sofrimento como naquela casa do centurião, vença seu preconceito e vá até Jesus, reconhecendo a autoridade dele como único que pode solucionar seu problema. E se você é igreja de Jesus, viva com a mesma disposição daquele centurião. Que sejamos uma igreja altruísta, que vê as pessoas com dignidade e por isso cuida delas e busca solução para seus problemas.
Pr. João Oliveira Ramos Neto, pastor da Igreja Batista no Rio Formoso, GO.
O que primeiro chama a nossa atenção é que o centurião não foi até Jesus para pedir algo para si. Será que ele não tinha um monte de problemas para os quais precisava de solução? Claro que tinha, afinal, quem não tem problemas? Mas, ao saber que Jesus chegara em Cafarnaum, não foi egoísta de pensar primeiro em si mesmo. Ele lembrou-se do seu escravo e foi até Jesus para pedir pelo problema do outro.
Uma segunda atitude do centurião que chama a nossa atenção é que ele foi pedir por um escravo. Talvez você pense que a motivação foi o interesse, já que perder um escravo causaria prejuízo. Não necessariamente. Quem estuda História sabe que o Império Romano era escravista e sua desintegração ocorreu em boa parte por causa do excesso de escravos. Logo, era algo sem valor e seria muito mais conveniente para o centurião se livrar daquele e adquirir outro. Mas, numa sociedade em que o escravo era um objeto, o centurião (cargo de chefia) teve a humildade de ir até Jesus pedir por alguém que ele via não como objeto, mas como pessoa, com a sua dignidade.
Um terceira atitude do centurião é que ele cuidou do escravo. Preste atenção nas informações que o centurião passou para Jesus: O escravo estava deitado (jaz), em sua casa. O centurião não o deixou em outro lugar, onde seria mais conveniente para um escravo ficar, mas o colocou dentro da sua casa e deitado. Ele acolheu e cuidou daquele que estava sofrendo. E foi em busca de uma solução.
Queremos ser uma igreja cuja atitude é igual a do centurião. Ele orou sim, pois fala com Jesus, pedindo cura para o servo. Mas ele também agiu. Queremos ser uma igreja que se preocupa mais com o outro do que consigo mesma. Queremos ser uma igreja que segue o contrário da sociedade no sentido de, ao invés de olhar e tratar as pessoas como objeto, as trata com dignidade. E por fim, queremos ser uma igreja que cuida das pessoas que estão sofrendo e vai em busca de solução para o sofrimento delas.
Uma palavra para você que está sofrendo
Talvez, ao ler a referida passagem, você se identifica com o escravo do centurião. O sofrimento dele era grande. Além da dor física você pode imaginar quanta dor emocional ele tinha, afinal, ficar paralítico pressupõe muitos sonhos interrompidos. Ou, talvez, você se identifica com o sofrimento do carcereiro, isto é, sofrimento dentro da sua casa. Há pais e mães que, ao verem um filho sofrer, sofrem junto com ele. E há aqueles que o problema dentro de casa é a causa do sofrimento. Seja qual for o seu caso, assim como Jesus transformou aquela situação, Ele pode transformar a sua, pois o mesmo Jesus que curou o escravo do centurião é o mesmo que vive hoje. Então, preste atenção:
A fé daquele centurião tocou o coração de Jesus. O versículo 8 diz que o centurião “respondeu”. Respondeu o quê? A questão é que o versículo 7, no original (grego) é uma pergunta. Jesus disse: “Devo eu ir curá-lo?”. E por que Jesus fez tal pergunta? Havia um conflito entre judeus e romanos. Os romanos pensavam que a religião deles era melhor que a religião dos judeus. Os romanos viam os judeus como um povo ignorante, bagunceiro e hipócrita. Quando o carcereiro pede que Jesus cure seu escravo, o centurião está agindo contra o que era esperado dos romanos. Então, Jesus está dizendo: “Devo eu, um judeu, ir curá-lo?” ou então, “vocês não acham que a religião de vocês é melhor que a nossa? Por que você veio me pedir um milagre?”. Ao responder, o centurião está dizendo que ele reconhecia que a religião romana não era a verdade, mas sim, Jesus. A fé dele foi maior que o preconceito. Hoje, também, se você parar para pensar, a sociedade pensa a mesma coisa dos cristãos, ou dos chamados “crentes”: Um povo ignorante, bagunceiro e hipócrita. E quem fica com esse pensamento, perde uma grande oportunidade, porque é justamente no meio desse povo imperfeito que Jesus opera. Então, se você quer que Jesus mude sua situação, faça como aquele centurião: vença o preconceito e vá até Jesus.
Aquele centurião reconheceu a autoridade de Jesus. O Império Romano também foi caracterizado pelo militarismo e se tem uma coisa que militar é especialista é em hierarquia. Centurião era o chefe de uma tropa de cem soldados. Era como se fosse um sargento. Será que Jesus podia ser comparado com um centurião? Ou seja, se fosse hoje, Jesus seria comparado a um sargento? Ou um tenente? Ou um coronel? Ou um general? Ou o ministro da defesa? Nada! Jesus é o Rei dos reis. O centurião, portanto, está dizendo: “Se eu, que sou só um centurião, quando mando, me obedecem, imagine o senhor, Jesus, que está no último cargo”. Quando reconhecemos a autoridade de Jesus, percebemos que aquilo que julgamos ser não é nada perto do que Ele, Jesus, é.
Se você está vivendo um contexto de sofrimento como naquela casa do centurião, vença seu preconceito e vá até Jesus, reconhecendo a autoridade dele como único que pode solucionar seu problema. E se você é igreja de Jesus, viva com a mesma disposição daquele centurião. Que sejamos uma igreja altruísta, que vê as pessoas com dignidade e por isso cuida delas e busca solução para seus problemas.
Pr. João Oliveira Ramos Neto, pastor da Igreja Batista no Rio Formoso, GO.
Glória a Deus. Que revelação linda da palavra. O Centurião aí, demonstra que ele ouvia o que Jesus falava, visto que ele amou o seu escravo como a si mesmo Mateus 22:37 a 39.
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