
O ex-deputado disse que só recebeu dinheiro uma vez do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa. “Eu agradeci. Foi surpresa. Estava em tempo de campanha, precisava do dinheiro”, afirmou o evangélico, que disse ainda não ter conhecimento da origem do dinheiro que recebeu. Afirmando que o dinheiro foi entregue ao seu tesoureiro, ele não soube explicar porque o dinheiro não consta na prestação de contas da campanha: “Só após a ocorrência dos fatos percebi que os valores não estavam na prestação de contas, mas não indaguei ao tesoureiro o motivo”.
Porém o depoimento do ex-deputado diverge das afirmações feitas por Barbosa em seu depoimento. Ele afirmou ter feito pagamentos mensais ao ex-deputado entre 2003 e 2006, em valores que variavam entre R$10 e 20 mil, e que Brunelli sabia que se tratava de dinheiro ilícito. “Também contribuía para eventos religiosos na igreja dele. Não sei dizer quanto eu paguei a ele, mas sei que foi uma quantia vultosa”, completou.
Barbosa afirmou também que o então deputado Leonardo Prudente, conhecido como “deputado da meia” por ter sido gravado colocando dinheiro recebido de Durval Barbosa nas meias, e Brunelli tinham uma parceria para obtenção de dinheiro ilícito: “O Leonardo Prudente sempre usou o [Brunelli] Junior que era mais arrojado”.
De acordo com o G1, Prudente foi convocado por Brunelli como testemunha de defesa e negou que soubesse sobre a colaboração de Barbosa para a campanha do ex-deputado. “Só tenho conhecimento de que eles estiveram juntos para apoio político”, disse em seu depoimento. Sobre a “oração da propina” ele disse lembrar que Durval Barbosa pediu para Brunelli fazer a oração alegando estar passando por dificuldades familiares.
Fonte: Gospel+
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