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sexta-feira, 9 de março de 2012

Famoso evangelista americano apoia a legalização da maconha

Durante seu programa, The 700 Club, na última quarta-feira (7) o evangelista americano Pat Robertson declarou ser a favor da legalização da maconha nos Estados Unidos dizendo que o governo falhou na guerra contra as drogas.

“Eu creio que nós deveríamos tratar a maconha da mesma maneira que o álcool. Eu nunca usei maconha e não tenho nenhuma intenção de usar. Mas a guerra contra as drogas falhou,” disse.

Outro fator que norteia o pensando do telepastor é o fato de jovens sem tendência criminosa serem presos com uma quantidade pequena de droga e, ao conviver com criminosos na cadeia, saem de lá violentos e com conhecimento no crime.

“É uma loucura os gastos feitos para construir prisões. Esse dinheiro deveria ser investido na educação”, diz Robertson que não concorda com os gastos do governo norte-americano com os detentos. Se os outros discursos do evangelista geraram críticas nos meios de comunicação, esse em especial foi elogiado e recebeu apoio de grandes formadores de opinião.

“Odeio dar crédito a ele por qualquer coisa sensata que ele possa dizer; depois de anos e décadas de comentários horrorosos; criticando a sociedade por tantas coisas ridículas. Mas, eu concordo com ele em relação ao resultado de prender as pessoas por posse de maconha os tem tornando em criminosos violentos,” disse Jonathan Capehart, jornalista do Washington Post.

Com informações de The Christian Post

3 comentários:

  1. Também sou à favor da legalização da maconha no Brasil. Não sei por que esse assunto é tão escandaloso para os evangélicos.

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  2. Creio que tem a ver com os danos que a maconha faz à saúde e como, em geral, ela leva ao consumo drogas mais pesadas com o tempo, quando o barato diminui. Seu efeito é semelhante ao álcool, começa na cerveja e, daqui a pouco, pode evoluir à pinga.

    O certo é que deveríamos evitar tudo o que faz mal ao nosso corpo, pois ele foi dádiva do Senhor para nós.

    Agora, e quanto ao uso medicinal da maconha, para pacientes com câncer terminal? Aí é outra história...

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  3. Mas segundo penso, a questão é muito mais ideológica do que religiosa. A questão a ser discutida não é se é ou não pecado, mas saúde e segurança pública. Afinal, se em um Estado democrático cada um é livre para fazer o que quiser com o próprio corpo, o que mais devemos levar em consideração é o efeito que a proibição tem na sociedade, no outro, se é positivo ou negativo.
    Nota-se que muitos dos que são à favor da legalização nunca sequer experimentaram a droga e são contra seu uso, como é o meu caso. Sou contra a proibição, não à favor do uso.
    Não defendo que a Igreja deva ignorar ou tolerar o uso de drogas, mas penso que a igreja não deveria exigir que o Estado tire do cidadão seu livre arbítrio, sem considerar outras questões, somente porque não vê com bons olhos o uso de substâncias maléficas ao próprio corpo. Claro que falo de uma coisa que afeta apenas o indivíduo em si e consciente dos seus atos, e não terceiros, que seriam inocentes. Mas considerando que a proibição gera tráfico, que gera lucro alto a criminosos, que gera violência à toda sociedade, aí sim falamos de inocentes sofrendo as consequências. E acho que essa questão pode ser discutida deixando o lado religioso "de lado" (discutir se é ou não viável para a sociedade, e não se é ou não pecado).
    E isso sem entrar na questão de que pesquisas recentes demonstram que fumar maconha aumenta a capacidade pulmonar (http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=fumar-maconha-fazer-bem-pulmoes&id=7332) e quem sabe até onde é verdade que faz mal à memória (http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/maconha_pode_tanto_matar_quanto_salvar_neuronios.html). Mas neste sentido apenas indicaria esta leitura: http://super.abril.com.br/ciencia/verdade-maconha-443276.shtml (não estou dizendo que maconha faz bem ou não faz mal).


    "O certo é que deveríamos evitar tudo o que faz mal ao nosso corpo, pois ele foi dádiva do Senhor para nós." Perfeito, e creio que isso tem a ver com a bíblia dizer que nós somos templo do Espírito Santo. Devemos cuidar bem do nosso corpo e cultivar hábitos saudáveis, e não somente quanto à maconha (que se, até o momento entende-se cientificamente que faz mal, não deve ser fumada até que provem o contrário) mas também quanto aos excessos de álcool, gordura, sal, açúcar, também uma boa hidratação, atividades físicas, etc. É um bom entendimento de hoje que o cristão deva cuidar da saúde que Deus lhe deu, pois isto é honrar ao Criador (eu entendo assim).

    Um abraço mano, parabéns pelo blog, desculpa os comentários longos.

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